segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Uma bomba a explodir dentro de nós

Nosso direito acaba com o início do direito do outro. Talvez seja por isso que expressões naturais como a alegria e a plenitude sejam tão louvadas e respeitadas pela sociedade. Mas expressões como a raiva e o ódio são desencorajadas e contidas.
A questão é: será que uma risadinha e uma careta irônica não são tão fortes como um soco, um chute ou um xingamento explícito? Claro que sim (na minha opinião), e o grande problema é: como será a reação das pessoas que sofrem com o bullying, por exemplo?
É aí que a discussão se acende. Um ato de “violência sutil” pode acarretar atos de violência corporal. Os exemplos nós já cansamos de ouvir, mas o que será que passa pela cabeça de uma pessoa violenta? Rancor, impotência, ódio, vontade de se vingar? Esses são os frutos de certo descaso com o indivíduo e da blindagem do provocador.
A violência é dolorosa tanto para quem a recebe quanto para quem a comete. Talvez, conter não seja o melhor método para aplaca-la, e sim tentar ajudar a pessoa que está prestes a soltá-la, tentar entendê-la. E, assim, ajudar o grupo e cada indivíduo.
Pois cada um tem uma pequena bomba, que pode explodir se não houver um mudança para melhor.

Texto do João Pedro Borges Santos, aluno do 7º C. Fica aqui o meu convite para que os demais dialoguem com a escrita do colega.

Abraço!

8 comentários:

Anônimo disse...

João Muito bacana seu texto tbm acho q a ironia é tão forte quanto a pancada.
Helio recomendo q vc leia um livro sobre a exploração e colonização da America chamado "As veias abertas da America Latina"do Eduardo Galeano. Jorge 7ºC

Anônimo disse...

Ótimo texto, também queria acrescentar que muitas vezes os praticantes de tal violencia, no caso o bullying são inseguros e utilizam esses atos para nao serem excluidos e como uma uma forma de se expressarem.

Renato Barsuglia 7ano F

Gabi Parra disse...

Ás vezes não conseguimos admitir que já cometemos alguma violência...Nem que seja uma bem pequenininha!!!

Gabi Parra 7B

Anônimo disse...

Oi
no dia que voce explico sobre o registro do filme eu faltei, sera se da para voce explicar ?
obrigada
7 ano B

Anônimo disse...

Legal o texto João , mas Helio acho que o João é do 7ºC e se tenho certeza vc colocou 7ºB

Victor Miguel 7ºC

natalia disse... disse...

João esse texto está ótimo parabéns. Esse texto me fez refletir sobre meus atos.
O professor disse em sala de aula que ele era bom mais não consegui acreditar.Mais agora eu acredito.
Natália 7°B

João Pedro Borges Santos 7°C disse...

Obrigado pessoal.

Gabriel Diniz 7ºG disse...

Bom João, achei interessante seu texto, mas (como disse a mãe de um aluno, quando deu palestra ano passado), o seu direito só acaba quando começã os SEUS deveres, ou seja, temos q nos cuidar para que não nos coloquemos afrente de nosso próprio dever, além é claro dos direitos dos otros, que também são importantes!!
Achei bom você ter comentado sobre o Bulling, pois, cada vez mais recorrente dentro de nossa mesma Escola!!. Esse bulling, além de ocorrer ofensvamente, pode ser usado como forma de tratar um amigo, que não se importa de ser chamado de "baixinho", ou outros que nem bom seria comentar nesse blog ¬¬'
Mas, enfim, é importantes tomarmos vária recauções em relação ao assunto, pois, em um deslise, coisas muito sérias podem acontecer, e agora, que a maioria está com 12 anos, somos considerados com meia-consciência de nossos atos, o que nos torna sujeitos a maiores penas, que certamente poderão ser aplicadas nesses casos de bulling, além de termos de eviar o "Cyber Bulling", um bulling com contextualização na internet, e que se torna cada vezmais comum com o "Orkut", "Twitter", "Face Book", ou até mesmo o "Msn".

Ps: Hélio, hoje (17/8), não pude comparecer pois estou com amidalite, e a médica recomendou descanso até amanhã, então seria grato se você entendesse se eu te entregasse o trabalho do filme amanhã, ok!!

Gabriel Diniz 7ºG