quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Uma crítica!

O curso de história pediu muitas vezes uma leitura crítica dos textos lidos. Use esta experiência adquirida para dizer o que valeu, o que andou e o que eventualmente não fez sentido para você nas escolhas propostas pelo professor.

É sua vez!

Ainda o texto

Olá e até mais!

É o que posso dizer aos alunos que freqüêntaram este espaço durante o ano letivo.

É isso também o que podemos todos dizer aos textos que nos foram apresentados ou que escrevemos. Um "até mais" significa que há possibilidade de uma nova leitura para um texto que é velho conhecido nosso. Devemos fazer isso para dar novos sentidos ao que lemos ou escrevemos.

Um apreço pelo texto é um cuidado com o que produzimos, com a nossa palavra. Logo, com o que pensamos. E, citando Descartes, se existimos porque pensamos, trata-se de um cuidado conosco.

Fica aqui o meu convite para que voltemos a nos encontrar com as nossas escritas e com este espaço de pensar.

Eu estarei aqui. Forte abraço!

Meu voto de Boas Festas!

( X ) Boas Festas

( _ ) Más Festas

Por uma Declaração Universal

Há 60 anos, no dia 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotava em Paris a Declaração Universal dos Direitos Humanos, texto fundador que rege o direito internacional desde a Segunda Guerra Mundial, embora seus ideais continuem distantes e, muitas vezes, questionados.
Inspirada na declaração francesa dos direitos humanos e do cidadão, de 1789, e na declaração de Independência dos Estados Unidos, de 1776, a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem em sua origem o trauma provocado pela Segunda Guerra Mundial e pelo genocídio nazista.
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito", proclama o primeiro artigo da Declaração, que em trinta pontos enumera os direitos humanos, civis, econômicos, sociais e culturais "inalienáveis" e "indivisíveis".
As convenções internacionais para banir a discriminação contra as mulheres, de 1979, além das convenções contra a tortura (1984) e pelos direitos das crianças (1990), junto com a criação da Corte Penal Internacional (CPI) em 1998 são fruto da DUDH.
Por outro lado, os direitos humanos continuam sendo uma ideologia muitas vezes rejeitada por alguns países, que denunciam uma visão exclusivamente ocidental e que questionam seu caráter universal.
Há uma corrente soberanista - cada um é dono em sua casa - representada sobretudo por China, Venezuela, Cuba e Birmânia, e uma corrente islamita, que acredita que os direitos humanos são o produto de um pensamento religioso revelado.

(Texto adaptado do que foi publicado pela UOL, em 10/12/2008, com o título "Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 60 anos".