quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Conteúdos para a avaliação P4

Olá Alunos,

Escrevo para orientar o olhar de vocês sobre o que estudar para a avaliação P4. Seguem abaixo os conteúdos, separados por série, e algumas localizações sobre o entendimento que vocês devem ter sobre os conteúdos, intervalos de páginas no livro didático e materiais de apoio que precisam ser relidos.
Todos os conteúdos foram abordados em todas as turmas. Como de costume, vocês podem esperar uma avaliação honesta e sem pegadinhas. Do meu ponto de vista, a avaliação é mais um momento no qual o aprendizado pode ocorrer.
Boa leitura!

10º ano

- formação e expansão do Estado Árabe; características da religião muçulmana: entender a formação do Estado árabe, as características da religião islâmica e o processo de expansão dos árabes após a morte de Maomé;

- feudalismo: Caracterizar o feudalismo destacando as dinastias: merovíngia e carolíngia; é importante marcar a questão da aliança entre os francos e a Igreja Católica, na formação de uma cristandade ocidental na Europa; examinar a criação dos cargos administrativos, por parte de Carlos Magno, que vão dar origem à nobreza feudal;

- o movimento das Cruzadas: Identificar suas características e conseqüências; discutir as Cruzadas como um movimento imperialista da Igreja Católica;

- O renascimento comercial europeu: pág. 194-197.

- Economia, sociedade e cultura medieval: capítulo 8 do livro pág.201-206.

- Texto escrito pelo professor, entregue e trabalhado em aula: Crise do feudalismo nos séculos XIV e XV;

11º ano

- A Revolução Industrial Inglesa:

- Entender como se processou a Primeira Revolução Industrial e sua importância na consolidação do modo de produção capitalista;

- O Iluminismo:

- Caracterizar o Iluminismo como forma de reflexão sobre as questões inerentes ao homem e às sociedades;
- Entender o liberalismo econômico e como ele se contrapõe ao mercantilismo;
- Estudar o conteúdo no livro e retomar a “Atividade sobre o Iluminismo: teoria para orientar a prática”, material de apoio entregue em aula;

- Transferência da corte portuguesa (1808):

- rever esquema de aula;
- D. João VI no Brasil: rever esquema de aula;
- Capítulo 21: Rio de Janeiro, sede da monarquia portuguesa (1808-1821) – pág. 420; Revolução Haitiana – pág. 423; Congresso de Viena – pág. 425/426; Revolução Pernambucana – pág. 433.



12º ano

- Oriente Médio e Norte da África no pós Segunda Guerra: analisar a questão do Oriente Médio e Norte da África no pós Segunda Guerra: Egito, Israel, Argélia e Irã – reler complemento teórico entregue em aula;

- Revolução Cubana: entender a Revolução Cubana de 1959 no contexto da Guerra Fria – pág. 707-709 do livro didático;

- O chamado Período Democrático no Brasil: 1945-1964:

● Governo Eurico Gaspar Dutra;
● O segundo governo de Getúlio Vargas;
● O governo de Juscelino Kubitschek;
● Os governos Jânio Quadros e João Goulart.

- O golpe militar de 1964 no Brasil: a construção da ditadura; rever esquemas de aula; estudar pelo livro didático: pág. 735-744;

- O governo militar:

- Governo Castelo Branco: rever esquemas de aula;

- Governo Costa e Silva: rever esquemas de aula até o AI-5;

Abraço,
Helio Moraes.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Esquema de aula sobre Astecas e Incas

Para os alunos do 11º ano, seguem abaixo os esquemas de aula que trazem algumas informações básicas sobre os Astecas e os Incas:

Astecas
Localização no tempo e no espaço

- Os Mexicas ou Astecas submeteram os toltecas e os maias, a partir do século XIII. Restaram ainda áreas isoladas e a península de Yucatán.

- América Central (região central e sul do atual México)

Características:

- Em homenagem ao sacerdote Tenoch construíram sua capital Tenochtitlán.

- Formaram um grande Império baseado nos pesados impostos.

Sociedade

- O rei comandava o exército e a sociedade.

- Chefes guerreiros e sacerdotes compunham a nobreza.

- A maior parte da sociedade era formada de agricultores, pequenos comerciantes e artesãos, que trabalhavam na construção de obras públicas e prestavam serviços militares.

Realizações

- Construíram pirâmides, produziram peças em ouro e prata.

- Conheciam a matemática e a astronomia.

- Criaram um calendário com mais de três metros de diâmetro esculpido na pedra: a pedra do sol, enterrado pelos espanhóis e descoberto no século XVIII, na Cidade do México.

Religião

- Politeísta

- Papel central nas relações entre o Estado e a sociedade.

- A guerra era sagrada. Por meio dela se obtinham escravos para o sacrifício humano.

- Os mortos em sacrifício ou os que morriam em combate tinham sua entrada garantida no Império do Sol, espécie de paraíso asteca.

Incas

                                                                                              Mapa de cuzco
Localização no tempo e no espaço

- A partir do século XII os incas fundaram um grande império.

- Região do Peru, Equador, Bolívia, parte do Chile e da Colômbia.

Características

- A capital Cuzco, significa o umbigo (centro) do mundo.

- O Império Inca era dividido em províncias e cada uma delas tinha uma capital.

Sociedade

- O Inca era o filho do sol e este nome identificava o soberano que reinava sobre o povo quíchua no Peru.

- A sociedade era dividida em três grupos: o do soberano e seus descendentes; o da aristocracia, de onde saíam os altos sacerdotes, militares e políticos, além de uma nobreza inferior, de onde saíam chefes regionais; e a seguir a massa da população, composta por agricultores, artesãos e, por último, os escravos, obtidos na guerra.

- A população vivia em pequenas comunidades agropastoris, formadas por conjuntos de famílias, o Ayllu, que era chefiado pelo Curaca. Este então devia obrigações diretas ao Inca.

- O Inca interferia no cotidiano das pessoas: fixava a idade de casamento, a data dos cultos religiosos, épocas das viagens e mudanças de domicílio.

Arquitetura

- A pedra foi o elemento básico das construções dos incas.

- Sem conhecer a roda, deslocavam imensos blocos de pedra de até 100 toneladas.

- Cuzco, no Vale Sagrado, era o mais importante centro administrativo e cultural do Império.

- A cidade de Cuzco foi construída na forma de um puma com uma fortaleza colossal no lugar da cabeça e a confluência de dois rios formando a cauda do animal. (mapa acima)

- Havia mais de 4000 km de estradas estreitas para a passagem de homens e lhamas.


- Construíam muros de arrimo em locais perigosos para evitar desabamentos e obras de irrigação em direção aos vales desertos. Construíram pontes elevadiças em grandes precipícios e aterros em pântanos.

Abraço!..!

Esquema de aula sobre os Maias

Para os alunos do 11º ano, segue abaixo um esqueminha que ajuda a localizar informações sobre os Maias:


Localização no tempo e no espaço

- Período Clássico na América Central (400 a 900)
- Península de Yucatán (região sul do atual México)

Características

- Origem ligada aos diversos povos que habitaram  a região desde 7000 a.C.

- Agricultores: estabeleceram grandes cidades a partir do ano 1000 antes de Cristo. Produziam milho, feijão, cacau, mamão, abacate, algodão e tabaco, além de vários tubérculos.

- Astrônomos: construíram observatórios e a pirâmide de Chichén-itzá que possui 30 metros de altura e quatro faces. Em cada uma delas há 91 degraus. Somados, eles são 364, e o último degrau representa o último dia do ano, comum a todos os lados.

- Matemáticos: criaram um número equivalente ao zero. Seu sistema de numeração de base vinte era simbolizado por pontos e barras.

- Conquistas: em 200 a.C. submeteram povos como os olmecas, zapotecas, mixtecas e teotihuacanos. Tinham mais de 200 cidades na região hoje ocupada pelo México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador.

Sociedade

- Nas cidades viviam a família real, os governantes e os servidores do Estado como os sacerdotes e cobradores de impostos.

- Na área rural viviam os agricultores e trabalhadores braçais que vinham para a cidade para celebrar rituais religiosos.

- Desenvolveram a cerâmica, a escultura, a arquitetura (construíram templos, palácios e pirâmides gigantescas).

- Um dos principais legados é o urbanismo. Cidades tinham a praça do mercado. As habitações para os plebeus eram bem espalhadas e formavam grandes bairros ao redor da parte central da cidade. 

- Os toltecas conquistaram a região por volta do século X e houve uma fusão das duas culturas.

- Os toltecas cultuavam o deus Quetzalcoatl, uma serpente emplumada que depois seria incorporada aos cultos maias.

Religião

- Eram politeístas e a cidade é o centro político-religioso.
- A tradição e o ensino eram de responsabilidade dos líderes religiosos, que construíram escolas comunais em todos os bairros das cidades.


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Ascensão do Fascismo

Alunos do 12º ano, segue abaixo o trabalho de fichamento do texto que é parte do livro "Mussolini e a Ascensão do Fascismo", do historiador Donald Sassoon. O fichamento foi enviado pelo aluno Guilherme Cipriano. Esclarecimentos e dúvidas podem ser postados no campo destinado aos comentários. Abraço!

Ascensão do fascismo  
Fichamento :
  • Marcha sobre Roma – Mussolini é designado primeiro ministro; o Duce fingia ter tomado o poder pela força; ideia de Revolução (Camisas negras);
  • Um novo estilo de Revolução.
  • Estado dos italianos – Império em formação – Século de Mussolini .
  • “Revolução Fascista” fracassa – Mussolini = marionete nazista.
  • Mussolini foi criado pela história.

O texto de Donald Sasson trata do surgimento do fascismo com Mussolini, mostrando o cenário em que surgiram os motivos de sua ascensão.
Mussolini foi designado primeiro ministro, o futuro Duce, cargo dado a ele pelo rei Vitor Emanuel III.  Mussolini, embalado pela Revolução Bolchevique, fingia que o cargo havia sido tomado pela força e não designado a ele, a fim de dar um caráter revolucionário e heroico ao seu governo. Ele dizia que os Camisas Negras tomaram todo o território italiano e tratava sua designação como sendo “ato inquestionavelmente revolucionário”.
O Estado em formação e o Império do novo Duma geram um regime criado pela própria nação, o Estado dos italianos.
Vinte anos depois,  Mussolini se encontra derrotado, sendo apenas uma marionete nazista, e a Itália fracassa. Mussolini assume que sua Revolução não foi o melhor caminho para o Fascismo.
Tendo o apoio da imprensa, Mussolini inicia um novo modo de governar, um governo forte e ditatorial, pois a Itália, naquele cenário, não poderia ser governada por um governo normal, pois não era mais  um Estado normal.
A ascensão de Mussolini se torna inevitável já que a imprensa internacional era  favorável a ele, para evitar o comunismo. Churchill, em uma visita ao Duma, encantado com o Estado, afirma que se fosse italiano estaria com Mussolini.

“Mussolini não teria feito história se não fosse construído pela história”.  Com o mundo evitando o comunismo e com os liberais, a monarquia e a igreja com olhos vendados, criou-se o cenário perfeito para um homem cheio otimismo e convicção:  Mussolini.

Nazismo - a grande guerra das raças

German soldier from ww2. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:German_soldier_from_ww2.png

Aos alunos do 12º ano: segue abaixo o trabalho de fichamento do texto "Nazismo - a grande guerra das raças", dos alunos Matheus Duarte, Matheus Souto, Rodrigo Lowy, Patrick De Simone e Gustavo Kenzo.


A guerra era a concepção política em que todo o nazismo se apoiou. Um objetivo constante para Hitler, que se referia a ela como “eterna”, ou até mesmo “cotidiana”. Os nazistas aceitaram como verdade absoluta que o avanço só vinha com guerra. Eles explicavam que a guerra era o único meio dos alemães ocuparem seu espaço vital de superioridade. Ou seja, para matriz ideológica nazista era vital uma guerra.
Para que a guerra fosse atiçada no coração do povo alemão, era preciso que fosse colocado em suas cabeças que eles eram um povo que estaria sendo oprimido por outro, como os judeus, os russos, etc. Povos estes que eram indicados como inferiores.
Mas como fazer o povo acreditar que estaria sendo oprimido? A táctica de Hitler se baseou em martelar diversas vezes essa concepção falsa nas cabeças dos alemães, até que estes acreditassem. Para isso foi usado inúmera propaganda chamativas que passavam uma mensagem forte, onde o racismo e a necessidade de aniquilação de um suposto “opressor” não se escondiam.
Mas era necessário algo mais implícito também, algo escondido nas mais variadas formas de arte. Pinturas, esculturas, músicas e até mesmo cinema foram usados para manipular e fixar uma ideia de que o povo alemão estava sendo oprimido. Muitas dessas obras ressaltavam Hitler como um líder e como alguém que precisa ser seguido, como na imagem que o mesmo fora retratado como um cavaleiro teutônico, com armadura e bandeira com cruz gamada na mão direita... Fato que não bate com a realidade, já Hitler jamais havia montado a cavalo. Essas obras chamavam atenção para a paixão pela guerra, que Hitler usava como pilar político, e iminência do combate, além de mostrar o perfil narcisista de Hitler.
Tudo isso foi feito para invocar o espírito guerreiro e patriótico alemão, e explicitar a glorificação da guerra e do heroísmo que o nazismo primava.
É interessante perceber que, ao perder a guerra, Hitler retirou tudo que havia falado da superioridade alemã em relação aos outros povos, argumentando que os alemães não estiveram à altura de sua missão, cabendo a vitória ao povo mais forte e decidido, o russo.
Os homens supérfluos
Politica do terror nos campos e na sociedade para produzir um “cidadão-modelo do Estado totalitário”


“finalidade” principal foi perdida (caráter experimental) tornando-se uma máquina de morte.


SA: primeiros campos de concentração (administração irracional e sádica).


SS: antes apenas guarda de Hitler, tornou-se a principal força do exército nazista.
  • Orientação racional de exploração e destruição física e moral dos seres humanos.
  • Usavam a violência para forçar o dominado a desejar sua submissão e abandonar sua identidade.
  • Tinham funções políticas e administrativas (confisco de terras, política de colonização, extermínio de pessoas nos territórios conquistados, setores da economia e administração do país).


Perseguidos: Presos políticos, grevistas e sabotadores; mais tarde também entraram neste grupo: judeus, ciganos, presos comuns, doentes mentais, padres e clérigos, e homossexuais.
Os dominados eram diferenciados triângulo colorido, com objetivo de desmoralizar os diferentes grupos (para haver um rebaixamento de níveis entre eles mesmos e evitar o cooperativismo).


Números: 18 milhões de pessoas passaram pelos campos.
    -11 milhões morreram
    - 6 milhões eram judeus
Auschwitz-Birkenau foi o “principal” centro de triagem dos judeus (2 milhões mortos) e um dos maiores campos de concentração.
- um complexo industrial foi construído, dirigido pela SS.
"O envenenamento vai crescendo continuamente..."


O Antissemitismo já existia (de forma mais moderada), mas antes o inimigo número um era o socialismo. O Nazismo muda essa ordem.


Propagandas eram eficientes, convenciam as pessoas de que os judeus eram os culpados pelo estado caótico do país.


Imagem destrutiva do judeu: quando comerciante, explorava os trabalhadores e quando operário, incitava os companheiros a entrar em greve.


A violência era encorajada pelas autoridades (assim não ficavam com sentimento de culpa, aliás, achavam que estavam certos).


Os comandados submetiam-se prazerosamente às autoridades. Eles as tinham como inquestionáveis.


A história da Alemanha passa a ser contada como um mito.

Hitler acreditava que era preciso haver a morte da raça impura para q ela não viesse a contaminar/prejudicar a raça pura no futuro.

Se a Alemanha não ganhasse a guerra o povo alemão deveria ser destruído e também deveria destruir tudo: contabilidade bancária, silos, fábricas, fazendas. Tudo isso era chamado de política "terra arrasada".


O direito a morte das pessoas da raça impura foi tirada delas por Hitler.

Nazismo - o triunfo da vontade


Olá alunos do 12º ano, segue abaixo o trabalho de  fichamento feito pelos(as) alunos(as) Bárbara Farias, Fernanda Lopes, Matheus Pepe e Lilian Raymundo:

O livro “O triunfo da Vontade” de Alcir Lenharo, tem o nazismo como tema principal e dele podemos retirar um trecho, que argumenta sobre o papel da massa popular no governo totalitário de Hitler.  
A primeira parte do texto, chamada “A Celebração das Massas” fala sobre o uso de todos os eventos, desfiles e manifestações com a participação do povo para mobilizar as pessoas a favor do nazismo e acabar com o senso crítico da população.
Hitler acreditava que todos deveriam pensar no bem do estado, respeitá-lo obedecendo às ordens, sem questionamentos.. 
Estes espetáculos reforçavam o nazismo, pois mobilizando as massas, os soldados perdiam o medo da possibilidade de ter que lutar contra o povo. O uso do uniforme, por exemplo, dava a impressão de uma comunidade unida e solidária. Os que não participavam dos eventos deveriam se sentir culpados por não fazer parte de uma sociedade tão maravilhosa.
Hitler também elaborou um símbolo para seu governo, o símbolo da suástica. Ele lembrava uma cruz em movimento, que simbolizava a energia, a luz e o caminha da perfeição. 
Todos os acontecimentos eram organizados nos mínimos detalhes pelo próprio ditador e ganharam um sentido de ritual, pois aconteciam sempre da mesma forma, com os mesmos hinos nazistas. Essas músicas, cantadas pelo povo presente, eram tomadas pelo sentimento do único e coletivo, e o individualismo desaparecia. Dois exemplos são "Deutschland über Alles" e "Hort Wessel Lied".
Foram até construídos templos monumentais nazistas, o maior deles fica em Nuremberg e se chama Zeppelinfeld.
Com o tempo, estes eventos foram desenvolvendo cada vez mais um caráter de culto religioso, onde o militante era visto como parte desta religião hitlerista. E onde o massacre da liderança da SA pode ser comparado com o ritual do batismo de sangue, por exemplo, no cristianismo.

A Segunda parte do texto, “O Culto dos Mortos e dos Vivos”, aborda os seguintes aspectos:
  • Cerimônias fúnebres noturnas que tinhas recursos ligados à religião;

  • Comemoração em homenagem às vítimas do Putsch de Munique (1923);

  1. Reprodução do Putsch em 09/11/1935
  2. Recursos teatrais usados para mostrar apenas o que convém – manipulação da população

  • Discursos grandiloquentes ligados à religiosidade e a purificação da nação;

  • O ritual da consagração da nova bandeira alemã, que era visto como uma transfusão mística fazendo analogia a consagração do pão;

  • A celebração das honras fúnebres, onde Hitler era visto como um Deus com sua missão redentora (“No ponto alto do espetáculo, o grande sacerdote mantinha-se imóvel”);

  • Hitler se apresentando como um grande guia condutor da fé, o que torna o Estado sagrado;

  • Forjador da vontade coletiva, apropriador de vontades, a quem se obedece cegamente, o que torna o Estado sagrado;

  • Como Hitler era visto aos olhos dos fiéis: “Sua vontade é efetivamente a vontade de Deus”, ”novo Redentor”, “como um Deus descendo sobre a Terra”;

  • Através da teatrologia política as pessoas eram convencidas de que o que o Estado fazia era da vontade de todos e para o bem da nação, mesmo que ia contra a razão.

terça-feira, 18 de março de 2014

Expansão da Reforma

Olá alunos do 11º ano,

Vejam abaixo um pouco mais sobre a expansão da Reforma:

Fonte: http://clioemquestao.files.wordpress.com/2009/06/formacoes-religiosas-na-europa-ocidental-seculo-xvi.jpg

Clique no mapa para vê-lo em tamanho maior.

Da mesma forma que na Inglaterra, na França a expansão do protestantismo esteve ligada a um longo e anterior processo de centralização do poder. Veja a seguir:

Dinastia dos Capetíngios

- Unificação da moeda e da cobrança de impostos;
- Formação de um exército nacional e de um corpo de funcionários civis;
- Anexação de novos territórios;
- Combate às resistências;


Com relação à Igreja

- A monarquia procurou reduzir o poder da Igreja Católica;
- Passaram a influenciar a escolha dos bispos;
- Tentaram controlar o dinheiro do dízimo que a Igreja cobrava dos fiéis;



Estas medidas ligadas à centralização do poder na França acabaram opondo nobreza e burguesia por que:

- A maioria da nobreza defendia o catolicismo.

- A maioria dos burgueses assumiu a doutrina protestante.

A doutrina protestante na França era representada pelas idéias de João Calvino.


O Calvinismo

De origem burguesa, João Calvino era um humanista francês que aderiu às idéias da Reforma. Por isso, foi expulso da França e fundou uma nova Igreja com características próprias:

- Considerava o trabalho uma virtude fundamental do ser humano;
- Via o sucesso profissional como sinal de predestinação;
- Era dirigida por representantes eleitos que formavam uma assembléia geral conhecida por presbítero. Por isso era chamada de presbiteriana;

Por causa destes fatores, os calvinistas franceses, que eram chamados de huguenotes, ganharam apoio de boa parte dos burgueses.

Em 1570, foi garantido aos calvinistas o direito ao culto em algumas cidades francesas. Porém, temendo o fortalecimento dos protestantes, a nobreza incentivou a perseguição contra eles. Em 1752, foram mortos cerca de três mil huguenotes em um massacre que ficou conhecido como Noite de São Bartolomeu.


Os conflitos religiosos na França tiveram fim com o Édito de Nantes, em 1598, quando o rei Henrique IV garantiu aos huguenotes a liberdade de culto.

Abraços!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Seminários sobre a escravidão


Olá alunos dos 11ºs anos,
Conforme prometido em aula, reproduzo aqui os links para a pesquisa que deve ser feita para a realização dos trabalhos sobre a escravidão. Clica e vai...
Reprodução do livro: "Rio de Janeiro - Cidade Mestiça"

Experiências de resistência dos africanos trazidos ao Brasil na condição de escravos.
Tema 1. Fugas e formação de quilombos
Zumbi dos Palmares [Construtores do Brasil]   
Apresenta vídeo produzido pela TV Câmara sobre a vida de Zumbi dos Palmares. No final do século XVI, os escravos que fugiam dos engenhos de Pernambuco começaram a ir para a região conhecida como Palmares, onde formaram um quilombo. Zumbi foi líder do Quilombo dos Palmares e durante muitos anos lutou pela liberdade das pessoas que ali viviam, até ser morto numa emboscada.
 (Acesso em: 13/07/2013)

Tema 2 . Revoltas (Sugestão: Revolta dos Malês)
A revolta dos malês: a luta pela liberdade. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31425

Tema 3. Estratégias cotidianas de resistência e de sobrevivência dos trabalhadores escravos na sociedade brasileira escravista
A importância do papel do escravo de ganho para uma nova abordagem da escravidão. http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2010/12/importancia-do-papel-do-escravo-de.html
 Ref: Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 1, Volume dez., Série 28/12, 2010, p.01-09
A atuação dos escravos de ganho na organização da cidade do Rio de Janeiro durante o século XIX. http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2011/01/atuacao-dos-escravos-de-ganho-na.html.
Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume jan., Série 11/01, 2011, p.01-11

Pontas de icebergs nas experiências dos trabalhadores escravos no Brasil. Revista Olhares e Trilhas. Uberlândia: EDUFU, 2003. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/article/view/3576/2619