terça-feira, 19 de março de 2013

Aventurar-se é preciso!

Para os alunos do 11º ano,
 
Fonte: http://mariliacoltri.blogspot.com.br/2012/08/grandes-navegacoes-e-expansao-maritima.html

Os italianos tinham a tradição. Eram navegadores há muito tempo, seus pilotos e mapas eram muito respeitados. Mas os portugueses e espanhóis é que foram "empurrados" em direção ao Atlântico.

O caso de Portugal é emblemático: expandiu-se devido à pobreza agrícola! Na agricultura vivia apenas da produção de vinho e azeitonas, isto porque não havia muito mais o que fazer em suas terras pouco férteis.

Havia, além da produção de sal e a pesca, uma nobreza persistente, ambiciosa e ávida por uma solução para a falta de terras. O comércio com as Índias transformou-se no alicerce da economia do Estado Moderno português. As dificuldades para manter este comércio, desde a tomada de Constantinopla pelos turcos, era um problema de difícil solução.

A saída foi então o Atlântico e as aventuras marítimas...

Do que você leu e estudou até aqui, é possível se aventurar e nos dar mais alguma informação sobre as Grandes Navegações?

3 comentários:

Rocio disse...
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Matheus Duarte disse...

Prof. Hélio
Apesar do desenvolvimento da expansão marítima portuguesa ser grande, o enriquecimento do Estado não era, de fato, real. Isso é explicado por não terem recursos humanos o suficiente e de seu lucro interno ser baixo (terras inférteis, matéria escassa). Logo o dinheiro investido nas navegações vinham de empréstimos de outros Estados e no final, Portugal ficava na dependência, tendo que pagar suas dividas. Portanto, não era acumulado capital para investimentos internos. Em "Os Lusíadas" na parte "O velho de Restelo" é criticado justamente isso, onde o Estado "larga" o interior para sustentar seus vícios de expansão. Talvez seja por isso que Portugal não segurou as toneladas de ouro levadas do Brasil Colonial.
Estou certo?
Matheus 11C

Helio de Moraes, Professor de história. disse...

A questão de Portugal não ter acumulado o ouro da época da mineração no Brasil Colônia também se deve ao Tratado de Methuen, também chamado de Tratado de Panos e Vinhos, de 1710, pelo qual Portugal vendia a produção de vinho para a Inglaterra e em troca se comprometia com a compra dos tecidos ingleses. Isso produziu um déficit na balança comercial portuguesa devido aos altos preços das manufaturas inglesas.
Muito bom o seu comentário!
Abraço!