terça-feira, 9 de setembro de 2008

Jogando luz sobre o Iluminismo de Rousseau

O filósofo brasileiro Bento Prado Jr., faz uma leitura sobre o Iluminista Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e encontra um autor para o qual a "força da linguagem não está na sua capacidade de reproduzir com fidelidade idéias, sentimentos, coisas, mas nos seus efeitos sobre quem ouve".

Esta idéia, publicada pela Folha de São Paulo no último sábado, 06/09/2008, no carderno Ilustrada, pode nos servir para reforçar a imagem que está presente no "Discurso sobre a origem das desigualdades entre os homens".

Podemos pensar que foi o efeito sobre os outros, da força da fala daquele que primeiro cercou um pedaço de terra e disse "isto é meu!", encontrando, segundo Rousseau, pessoas suficientemente fracas para acreditar nisso, a origem das desigualdades entre os homens.

O efeito é aquilo que se causa ao outro. Neste episódio imaginado por Rousseau, os outros homens que dão ouvidos áquele que diz ser sua a terra, não foram fortes para dizer que o fruto da terra não é de um só, que a terra, portanto, é de todos. Talvez se o tivessem feito, estaríamos aqui hoje falando do efeito que esta última fala teve sobre a origem da igualdade entre os homens.

Comente este texto. A discussão sobre a desigualdade entre os homens pode fazer parte dos debates atuais ou está muito bem localizada no âmbito do Iluminismo?

3 comentários:

bruno disse...

o texto faz refletir por que o homem faria isso.Mas logo percebemos que é apenas pela vontade de se mostrar superior a outro.



bruno 7°f

Anônimo disse...

Hélio,

Após a leitura do texto pude parar para refletir sobre o mundo que exite hoje e o mundo que existia na época do Ilumnismo ( século XVIII )
Se antigamente as pessoas tomavam posse de coisas que não a pertenciam, que eram bens da população e ninguem criticava, o ato de ninguem falar nada, seria de "medo ou de concordancia?"; Acredito que era um ato de medo, porque se não tivessem medo, e tivessem coragem de falar para a pessoa que ela estava errada,e hoje em dia, talvez não teria a desigualdade, e se tivesse seria menor, do que tem mo mundo.
Imagine... se no passado a população se revoltasse e falasse que a terra era um bem de todos e que todos mereciam direitos iguais?!Hoje em dia, todos nós teriamos direito, a saúde, educação, moradia, trabalho,alimentação, transporte lazer,etc, de qualidade.
Então deve ser por isso que hoje em dia cada vez mais o problema da desigualdade está sendo divulgado.



Curiosidade: Esse mês estamos vendo propagandas politicas para prefeitos, na TV, jornais, radios...; se não houvesse tanta desigualdade social, precisariamos que o candidatos falassem que , as crianças de escolas publicas tem leite de qualidade, e que todos merecemos ter bons hospitais para atender toda a população. Se hoje em dia, não houvesse desigualdade entre os homens, todos teriam possibilidades de ter uma boa educação e alimentação.Então podemos concluir que o mundo perfeito seria que: TODOS pudessem viver em IGUALDADE.



Estela Lobo Panzeri
7ºano F

Unknown disse...

Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo.
As idéias políticas de Rousseau tiveram grande influência nas inspirações ideológicas da Revolução Francesa, onde as concepções liberais se difundiram e guiaram ideologicamente a Revolução. O crescimento do nacionalismo, também pode ser constatado nesse momento.


Após falarmos um pouco desse grande filósofo, vamos comenta o texto.

Com este texto podemos fazer uma leitura do mundo no iluminismo e o mundo hoje, e com isso podemos perceber grandes diferenças, que nos ajudam a intender o homem.

Ana Carolina Davoli - 7°D
Bianca Fernades - 7°D