quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cuba Libre!

Para os alunos dos 12ºs anos:


O processo de independência de Cuba deixou marcas profundas. A formação do Estado está ligada, por um lado, ao comando do intelectual José Marti, mas por outro ao auxílio direto das tropas norte-americanas. A inserção dos norte-americanos nesse processo marcou a criação de um laço político que pretendia garantir os interesses Estadunidenses na ilha. A criação da Emenda Platt assegurava o direito de intervenção dos Estados Unidos no país.

Essa situação contribuiu para a instalação de um Estado fragilizado e subserviente. Cuba sofreu várias ocupações militares norte-americanas, até que, na década de 1950, o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial apoiado pelos EUA.

A população sofria com graves problemas sociais que contrastavam com o luxo e a riqueza existente nas casas de prostituição e cassinos destinados a uma minoria privilegiada e norte-americanos de férias. O governo de Fulgêncio era marcado pela negligência às necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos.

Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto Guevara, comandaram o grupo de 80 homens que instalou diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, utilizando a técnica da guerrilha, os revolucionários conscientizaram várias cidades do território cubano, venceram batalhas na Sierra Maestra e entraram em Havana depois de depor o governo de Fulgêncio Batista.

O novo governo era pautado pela luta por uma sociedade mais justa e buscava a melhoria das condições de vida do povo cubano. Defendia a realização de uma ampla reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do país, contrariando os interesses dos Estados Unidos.  O governo de Washington suspendeu as importações do açúcar cubano e Fidel Castro, analisando a correlação de forças existente por conta do período da Guerra Fria e da Coexistência Pacífica, buscou apoio do bloco soviético para suprir as necessidades imperativas do povo cubano.

O governo de Kennedy, rompeu as ligações diplomáticas com Cuba. No início de 1961, houve uma tentativa de golpe de Estado: um grupo reacionário treinado pelos EUA tentou instalar uma guerra civil, mas foi derrotado no episódio chamado de invasão da Baía dos Porcos. Após o incidente, o governo Fidel Castro estreitou as relações com a URSS e passou a definir Cuba como uma nação socialista.

Para que a nova configuração política cubana não servisse de exemplo para outras nações latino-americanas, os EUA criaram um pacote de ajuda econômica conhecido como “Aliança para o Progresso”. Em 1962, a União Soviética tentou transformar a ilha em um importante ponto estratégico com uma suposta instalação de mísseis apontados para o território estadunidense. A “crise dos mísseis” significou treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis estadunidenses da Turquia, concordou em remover os mísseis de Cuba.

Com isso, o governo cubano acabou aprofundando sua dependência com as nações socialistas e, durante muito tempo, sustentou sua economia por meio dos auxílios e vantajosos acordos firmados com a União Soviética. Nesse período, bem-sucedidos projetos na educação e na saúde estabeleceram uma sensível melhoria na qualidade de vida da população. Entretanto, a partir da década de 1990, a queda do bloco socialista exigiu a reformulação da política econômica do país.

Rousseau e a desigualdade.

Aos alunos dos 11ºs anos:




O filósofo brasileiro Bento Prado Jr., faz uma leitura sobre o Iluminista Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e encontra um autor para o qual a "força da linguagem não está na sua capacidade de reproduzir com fidelidade idéias, sentimentos, coisas, mas nos seus efeitos sobre quem ouve".

Esta idéia, publicada pela Folha de São Paulo em 06/09/2008, pode nos servir para reforçar a imagem que está presente no "Discurso sobre a origem das desigualdades entre os homens".

Podemos pensar que foi o efeito sobre os outros, da força da fala daquele que primeiro cercou um pedaço de terra e disse "isto é meu!", encontrando, segundo Rousseau, pessoas suficientemente fracas para acreditar nisso, a origem das desigualdades entre os homens.

O efeito é aquilo que se causa ao outro. Neste episódio imaginado por Rousseau, os outros homens que dão ouvidos áquele que diz ser sua a terra, não foram fortes para dizer que o fruto da terra não é de um só, que a terra, portanto, é de todos. Talvez se o tivessem feito, estaríamos aqui hoje falando do efeito que esta última fala teve sobre a origem da igualdade entre os homens.

Comente este texto. A discussão sobre a desigualdade entre os homens pode fazer parte dos debates atuais ou está muito bem localizada no âmbito do Iluminismo?

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Exercícios sobre o Iluminismo.

Para os alunos dos 11º anos:



Exercício 1:
• Analise as afirmações abaixo sobre o Iluminismo e assinale a única
alternativa incorreta.
• a) Muitas das idéias propostas pelos filósofos iluministas são, hoje,
elementos essenciais da identidade da sociedade ocidental.
• b) O pensamento iluminista caracterizou-se pela ênfase conferida à
razão, entendida como inerente à condição humana.
• c) Diversos pensadores iluministas conferiram uma importância
central à educação enquanto instrumento promotor da civilização.
• d) A filosofia iluminista proclamou a liberdade como direito
incontestável de todo ser humano.
• e) O Iluminismo constituiu-se importante instrumento político das
monarquias absolutas.

• Alternativa E
• O Iluminismo converteu-se em um instrumento de combate às monarquias absolutas.

Exercício 2:
• Responder à questão com base nas afirmativas sobre o Iluminismo, uma revolução
intelectual que se efetivou na Europa, no século XVIII.
• I. As idéias iluministas surgiram como resposta a problemas concretos enfrentados
pela burguesia, como, por exemplo, a intervenção do Estado na economia, que
impunha limites à expansão dos negócios empreendidos por essa camada social.
• II. As bases do pensamento iluminista - o racionalismo, o liberalismo e o
desenvolvimento do pensamento científico - foram estabelecidas a partir das idéias de
pensadores do século XVII, como René Descartes, John Locke e Isaac Newton.
• III. Os iluministas, em suas obras, criticavam os resquícios feudais, como a servidão,
assim como o regime absolutista e o mercantilismo, que limitavam o direito à propriedade.
• IV. A filosofia iluminista incentivava a influência da Igreja Católica sobre a sociedade,
principalmente no âmbito da educação e da cultura, o que resultou no aumento do
poder político da Igreja, pela emergência da teoria do direito divino.
• Estão corretas apenas:
• a) I e II.
• b) I e IV.
• c) III e IV.
• d) I, II e III.
• e) II, III e IV.

• Alternativa D
• A proposição é falsa, pois o Iluminismo combatia a influência da Igreja nos assuntos políticos e educacionais.

Exercício 3:
• Igualdade social, liberdade de pensamento, ação e soberania popular são manifestações do Iluminismo, que basicamente se caracterizou como:
• a) Um movimento de retorno aos valores místicos e transcendentes, anteriores ao Renascimento.
• b) Uma substituição da religião, da tradição e da ordem absolutista, pelo pensamento racional em prol dos liberalismos político e econômico.
• c) Uma utopia social fundada na ideologia cristã, base das correntes humanistas do Ocidente.
• d) Uma reação contrária à sistematização do saber e à soberania popular.
• e) Um movimento artístico com ênfase na expressão livre da vontade criadora dos artistas.

• Alternativa B

Exercício 4:
• O Despotismo Esclarecido marcou a atuação de alguns monarcas europeus no século XVIII, promovendo o progresso de seus povos. A fórmula política associava:
• a) feudalismo – filosofia iluminista.
• b) absolutismo real – filosofia iluminista.
• c) absolutismo real – democracia.
• d) democracia – socialismo.
• e) absolutismo real – feudalismo.

• Alternativa B

• O Despotismo Esclarecido foi o resultado da tentativa de alguns reis europeus de combinar o absolutismo com práticas Iluministas.

Abraço!

O Feudalismo: um horizonte teórico

Aos alunos dos 10ºs anos:

O Feudalismo: um horizonte teórico (sinopse), de Alain Guerreau.



         O objetivo do texto é elaborar um esquema do funcionamento-evolução do feudalismo na Europa.
            Há quatro eixos para reflexão:

  • A relação senhores/camponeses.
  • O parentesco artificial, complementar à primeira relação.
  • As coações materiais do sistema (sobretudo o modo de ocupação do solo), determinantes do seu tamanho e das articulações internas.
  • Análise da única instituição que foi do tamanho do sistema: a Igreja, síntese e pedra angular de todo sistema.

1-     A relação de dominium
 É uma relação de poder (sobre a terra e sobre os homens), não de direito (este supõe uma estrutura estatal). Não há conotação econômica no emprego das palavras, mas religiosa (“dominus”, senhor, figura essencialmente no vocabulário eclesiástico).
Não há um termo exclusivo para designar os “camponeses”; eles são designados de acordo com o grau de fixação à terra (agricolae, villani, vicini, coloni, etc.); a ligação dos homens ao solo é o principal elemento das relações de produção feudais. A oposição marxista senhores x camponeses é simplista; a relação é muito mais complexa, polimorfa e plurifuncional, com várias feacetas (econômica, política, parental, religiosa, etc.)

2-     Parentescos artificiais
 O parentesco não tem nada de natural, varia de acordo com a sociedade. O termo medieval “família” pode significar o “conjunto de servos dependentes de um senhor”, um casal ou o conjunto de monges de um mosteiro, entre muitos outros significados.
            A sociedade feudal é baseada na exogamia, e como tal estabelece relações de reciprocidade entre diferentes grupos que pode incluir ajuda material ou militar.
            É muito importante a figura do “padrinho de batismo” (parentesco espiritual), a ponto de chegar a adotar o apadrinhado como filho. São igualmente importantes outras formas de parentesco artificial, como o pertencimento a uma confraria ou fraternidade. O pseudoparentesco, base da estrutura eclesiástica, é mais importante que o parentesco biológico no contexto da sociedade feudal.

3-     O sistema feudal como ecossistema
             Uma das condicionantes mais importantes da agricultura reside nas vicissitudes climáticas, sobretudo o inverno; a ponto de serem as condicionantes das coações sociais (decisões como o que e onde plantar; o que e onde armazenar, etc.).
            Além da taxação sobre os produtores diretos, há duas formas de acumular riquezas: a pilhagem e o comércio. O comércio envolve grande risco, implica na entrega de parte dos lucros aos aristocratas e é contraditório com as bases do sistema feudal (tanto que a ascensão dos comerciantes a uma posição predominante será condição prévia para a implantação de um novo sistema econômico). A guerra, no entanto, é o principal fator de coesão do sistema feudal; a expedição militar é o meio por excelência de tornar efetivos os laços hierárquicos e horizontais. Conquistas territoriais permitem recompensar dependentes fiéis com terras e posições na hierarquia que vão reforçar as estruturas de poder; essas relações são suplementadas com alianças matrimoniais.

4-     A dominação da Igreja
             A Igreja é o cimento que une todas as partes do sistema feudal. Ela exerce controle sobre do tempo, os espaços, os laços de parentesco, o sistema de ensino, os hospitais; isso sem falar na sagração dos reis. Liturgia, teologia e arquitetura religiosa contribuem para a obra de sacralização do sistema feudal.
            Todos os aspectos do sistema feudal europeu são dominados pela Igreja: ao controlar o ensino e o parentesco ela controla sua reprodução; ao estabelecer os fundamentos da relação de dominium, controla as relações de produção.

            Esboço da dinâmica feudal

            Os francos chegam à Gália como resultado da desagregação do sistema romano: desaparecem o comércio, a autoridade pública, o país fragmenta-se em vários domínios.
            A partir de Clóvis prevalece a organização baseada nos princípios tribais germânicos. É a 1ª. lógica feudal: grandes domínios quase autônomos, nas mãos de aristocratas agrupados em confederações muito frouxas baseadas em relações de fidelidade e parentesco.
            É o estreitamento dos laços com a Igreja que vai conferir uma certa coerência ao conjunto. A exogamia vai tornar a sociedade mais homogênea.
            O constante retalhamento dos domínios vai produzir uma anarquia interna que trará duas conseqüências: o fortalecimento da Igreja (que chega ao auge do poder no século XII) e da coesão da aristocracia, que vão levar a partir do século XIII ao nascimento do Estado feudal.
            O feudo, nesse sentido, é uma forma transitória dentro do grande movimento que leva à constituição das monarquias. O novo estado vai produzir conflitos entre os feudos e as novas oligarquias urbanas; a dinâmica própria dos senhores feudais será transmitida aos novos estados, que vivem em guerras (Guerra dos 100 anos, etc.).
            Estabelecidos os grandes domínios feudais, afirma-se a paróquia como marca do novo quadro social espacial; ela será também a célula base da nova estrutura estatal. Do século XIII ao XVIII há um movimento de integração crescente que vai fazer amadurecer as contradições, levar ao desaparecimento das relação de dominium e o aparecimento de mecanismos políticos e de uma forma de estado dominada por uma classe definida por características econômicas.


Texto original do Professor Marcelo Campos (PUC de Campinas).

Independência da Índia

Aos alunos dos 12ºs anos:


Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de independência. Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que reconhecia o direito à autodeterminação dos povos colonizados e que fora assinada pelos países europeus (os colonizadores).
Importante colônia britânica, a Índia lutou contra os alemães na Primeira Guerra mediante a promessa de obter dos ingleses a autonomia política. Porém, com o final do conflito houve repressão violenta a quaisquer tentativas de emancipação por parte da Índia.
O principal líder indiano, Mahatma Gandhi pregava uma luta baseada na não-violência ativa e na desobediência civil, por meio do não pagamento de impostos e pela rejeição dos produtos industriais ingleses e das leis que discriminavam os indianos em seu próprio país.
O principal partido de oposição ao domínio inglês na Índia era o Partido do Congresso, fundado no final do século XIX e liderado por Gandhi e Nehru. Os muçulmanos (24% da população da Índia na época) eram liderados por Mohammed Ali Jinnah. Esses três líderes defendiam a não-colaboração com o colonizador inglês.

Quando a Segunda Guerra Mundial explodiu, os indianos negaram-se a participar dela. Com o fim da guerra aumentaram os movimentos populares pela independência. Agravou-se também o conflito entre hindus e muçulmanos, que propunham a formação de um Estado separado da Índia.
Pressionado pelos indianos e desgastado pelo conflito contra o nazismo, o governo inglês reconheceu a independência da região.
A não cooperação com o regime britânico resultou, em 1947, na independência política. Contudo, o preço disso foi a divisão da Índia em duas repúblicas: a da Índia, de maioria hindu, e a do Paquistão, cuja maioria da população é muçulmana. Em 1972, depois de violenta guerra, houve a separação do Paquistão oriental e ocidental, dando origem à Bangladesh que corresponde à porção oriental do Paquistão.
Em 1955, vinte e nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung, capital da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na Ásia.
Documento histórico
Os Dez Princípios da Conferência de Bandung:
1.Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.
2.Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
3.Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
4.Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país (Autodeterminação dos povos).
5.Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU.
6.Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.
7.Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país.
8.Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.
9.Estímulo aos interesses mútuos de cooperação. Respeito pela justiça e obrigações internacionais. 
10.Respeito pela justiça e obrigações internacionais.

Abraço!

Provas chegando!

Alunada:

As provas P3 estão chegando! Atentem para os conteúdos já informados em aula...

10ºs anos:

- Invasões dos povos bárbaros na terras do Império Romano do Ocidente - Os Francos (dinastias Merovígia e Carolíngia);
- Formação e consolidação do feudalismo;
- O Renascimento Carolíngio;
- O Tratado de Verdum;

11º anos:

- Iluminismo;
- Independência dos Estados Unidos da América;
- Revolução Gloriosa e Revolução Industrial;

12º anos;

- O Pós-Segunda Guerra;
- A nova ordem mundial: o mundo bipolarizado;
- Tratados e organizações políticas e econômicas da Guerra-Fria;
- Oriente Médio e descolonização da África no período do Pós-Segunda Guerra.

Tirem suas dúvidas, utilizem esta semana para rever conteúdos e abusem do professor como fonte de orientação e informação!

Abraço!


domingo, 19 de maio de 2013

Veneza de hoje!

Alunos do 11º ano,


Imagem aérea de Veneza nos dias de hoje

O historiador Jacob Burckhardt , em seu livro "A cultura do Renascimento na Itália", descreve Veneza como uma cidade inexpugnável (que não se pode vencer, tomar, conquistar pela força das armas) mesmo em uma Itália dilacerada pelos bárbaros. Ao final do século XV, a cidade de pouco mais de 190 mil habitantes, tinha cúpulas antiqüíssimas, torres inclinadas, fachadas incrustadas de mármore, onde os adornos de ouro ocupavam todos os espaços disponíveis. Negócios de todo mundo eram feitos na grande praça central e nas ruas que convergiam para ela, em lojas, armazéns sem fim e estalagens. Em seus canais repousam embarcações de frotas carregadas de vinho e óleo, descarregadas por carregadores e levadas por mercadores. Havia instituições públicas como hospitais e órgãos administrativos funcionando regularmente como em nenhum outro lugar da Europa. Mesmo o sistema de pensões era administrado para atender perfeitamente as viúvas e os órfãos – isto foi conseguido com riqueza, segurança política e conhecimento do mundo, adquiridos pelos venezianos. Tudo isso fez com que Veneza sobrevivesse até mesmo aos mais duros golpes como, por exemplo, as constantes guerras contra os turcos e a descoberta do caminho marítimo para as Índias Orientais pelos portugueses e espanhóis, o que desviou parte do comércio que por ali passava.
Os Venezianos entendiam ter entre seus objetivos gozar o poder e a vida, ampliar o legado dos antepassados e abrir constantemente novos mercados. Este estilo de vida apenas confirma a história dos Polo, desde o estabelecimento do tio de Marco Polo em Constantinopla até as viagens de Marco Polo ao reino de Kublai Khan, como vimos no nosso curso de história, no bimestre passado. E aqui fica meu desejo para que você se lembre e leve com você esta e outras histórias...
Pense Veneza como uma cidade que pode ser comparada às outras tantas que você, de alguma forma, conhece ou vai conhecer. As cidades são intrigantes e únicas. Escreva sobre elas sempre que puder e estará estudando sua história.
Abraço!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Esquema de lousa: Grécia Antiga

Olá alunos do 10º ano,

Vejam um esquema que organiza os acontecimentos e ajuda à pensar a Grécia Antiga:


1. Grécia Antiga – ATENAS, GUERRAS MÉDICAS, GUERRA DO PELOPONESO E O IMPÉRIO MACEDÔNICO.
2. MUNDO GREGO – ATENAS
Descendentes dos Jônios. Escapou das invasões dóricas por sua posição geográfica. Contava com um porto natural (Pireu) que permitiu um desenvolvimento comercial.
Economia: Modo de produção escravista.  Primeiramente a base econômica era a agricultura, posteriormente o comércio desempenhou papel relevante.
3. SOCIEDADE ATENIENSE
– Eupátridas: bem-nascidos;
- Georgois: agricultores;
- Thetas: Marginalizados/Miseráveis;

4. REFORMAS JURÍDICAS
- Drácon (624 a.C.) Tornou público um registro escrito das leis.
- Sólon (591 a.C.) Eliminou a escravidão por dívidas. Criou a Bulé com representantes de todas as regiões da pólis. Criou a Eclésia = Assembléia popular que aprovava as leis da Bulé. Helieu = Tribunal de Justiça. Mas estas reformas não solucionaram os problemas.
- Psístrato = Promoveu um golpe impondo uma Tirania. Governou entre 546 e 527 a.C. Seus filhos Hiparco e Hipias também governaram. Hipias foi deposto em 510 a.C.
- Clítenes chegou ao poder e implantou a democracia. Governou entre 510 a 507 a.C. Com a crise social equilibrada por meio da política de Clístenes, posteriormente Péricles pôde governar (entre 463 - 431 a.C.) uma Atenas forte politicamente.
5. DEMOCRACIA ATENIENSE (ver conteúdo tratado em aula).
6. OSTRACISMO (entender como funcionava esse mecanismo).
7. Período Clássico. (Séc. V ao IV a.C.)  Apogeu:  Gregos enfrentaram e venceram a guerra contra os persas. Decadência:  As várias guerras civis enfraqueceram os gregos, permitindo que estes fossem invadidos pela Macedônia.
8. GERRAS MÉDICAS - Gregos X Império Persa. Medos (habitantes da Média, como era conhecida antiga Pérsia). 1° Batalha de Maratona (setembro de 490 a.C.)  Esparta e Atenas não aceitaram um acordo com o Império Persa.  Imperador Persa, Dario I enviou 50 mil soldados para a região de Maratona.  Gregos: 11 mil soldados (10 mil hoplitas infantaria e 1 mil de uma cidade próxima). Posição do Relevo vantajosa para os Gregos. Tradição: Soldado mensageiro correu 42 km para informar o resultado da guerra.
9. GERRAS MÉDICAS - Após 11 anos temos o segundo conflito: 479 a.C. = Xerxes retomou as ações contra os gregos.  Exército pelo norte com 300 mil homens. Esquadra de 1 mil navios pelo sul (composta por fenícios). Persas enfrentam forças espartanas nos desfiladeiros de Termopilas (combate onde o general Leônidas morreu ao lado de 300 homens). Persas ocupam Atenas já evacuada. Gregos massacram a frota persa na Batalha de Salamina (suprimentos estavam nos navios persas). Xerxes e seus generais batem em retirada.
10. GUERRA DO PELOPONESO - Liga de Delos (477 a.C.) Liderados por Atenas. Pagavam tributos para financiar um poderoso Exército (aliança militar anti-persa). Atenas governada por Péricles (Sobrinho de Clístenes) passou por crescimento econômico. Construção do Parternon.  Com o fim da guerra contra os persas (448 a.C.) Atenas exigiu que as cidades-membros da liga continuassem pagando os tributos. Apogeu de Atenas, tornou-se conhecida como a “Escola de Atenas”.
11. GUERRA DO PELOPONESO - Liga do Peloponeso. Liderada por Esparta. 431 a.C. = Guerra do Peloponeso. 404 a.C. – Fim da guerra, com a vitória Esparta torna-se a mais poderosa cidade. 371 a.C. – Cidade de Tebas colocou fim a hegemonia espartana.  Esparta e Atenas fazem aliança para derrotar Tebas.  362 a.C. = A Grécia estava arruinada. 338 a.C. = Felipe II conquista a Grécia.  Alexandre, O Grande (entre 334 a 323 a.C.) deu continuidade a expansão do Império Macedônico.
12. O grande legado cultural dos gregos:
- Língua e Poesia: nossa língua está cheia de palavras derivadas do grego. Com os gregos, aprendemos a expressar nossos sentimentos por meio da poesia. Religião: mesmo sendo politeístas, os gregos imaginavam seus deuses à imagem e semelhança ao homem. Leis: as leis dos antigos gregos baseavam-se em um consenso popular, ou seja, estavam de acordo com a maioria.
- Teatro: os gregos nos passaram o gosto pelo teatro com especial ênfase às questões ligadas aos sentimentos e sofrimentos da humanidade.
- Ciências: os antigos gregos dedicavam grande parte de seu tempo na busca da compreensão dos fenômenos da natureza, pois acreditavam que o conhecimento tornaria as pessoas mais virtuosas, honestas, corajosas e bondosas.
- As Olimpíadas... Apesar de associarmos os jogos olímpicos com os esportes, os jogos da Grécia antiga eram principalmente um festival religioso para honrar a Zeus. As lendas contam que os jogos foram fundados por Hércules, que plantou uma oliveira de onde foram feitas as guirlandas dos vencedores. As primeiras olimpíadas foram realizadas em 776 a.C. com apenas uma modalidade – a corrida de 200 metros chamada de Stadion, o que nos deixou a palavra “estádio‟. Os jogos eram realizados a cada quatro anos, com o período de tempo entre os dois encontros conhecido como uma Olimpíada. Os jogos eram levados tão a sério pelos gregos que uma trégua era declarada, e estritamente respeitada, durante cada Olimpíada. Inclusive durante as Guerras do Peloponeso, os inimigos se misturavam e competiam lado a lado durante o evento. A trégua foi quebrada apenas uma vez por Esparta, que como castigo foi excluída dos jogos de 420 a.C.

Abraço!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Questões sobre o Nazi-fascismo

Olá Alunos do 12º ano,

Vejam, abaixo, possibilidades de respostas para as questões passadas na aula de hoje:


1) Foi um sistema representativo, fundamentado no parlamentarismo, organizado na Alemanha após a sua derrota na Primeira Guerra Mundial. Mesmo cercado por diferentes setores, o novo governo não apresentou condições para superar a grave crise econômica que se desenvolvia no país. Com isso, observamos o crescimento do nazismo como uma opção política radical que viria a atrair rapidamente os anseios das classes médias e da burguesia industrial do país.

2)
 a) Podemos assinalar os seguintes pontos: A existência de um partido único que deve ser único, capaz de pensar e resolver as questões e dilemas da nação. O combate sistemático aos órgãos sindicais, vistos como grandes redutos de uma desordem que prejudica o desenvolvimento da economia nacional. O fortalecimento das instituições militares como pressuposto básico para o combate aos inimigos do Estado e a proteção dos interesses nacionais em relação aos países estrangeiros. Realização de uma massiva propaganda política capaz de incutir valores e símbolos que reconhecem o regime totalitário como algo benéfico e necessário.
b)

1 - No caso alemão, observamos o desenvolvimento de uma grave crise econômica relacionada às duras punições oferecidas pelo Tratado de Versalhes. Ao mesmo tempo, podemos indicar que a ineficácia da República de Weimar alimentou um forte sentimento de frustração com relação às tendências políticas liberais e de esquerda.

2 - Na Itália, vemos que esse mesmo desgaste foi enfrentado, já que o país não teve compensações territoriais proporcionais aos gastos investidos na Primeira Guerra Mundial. Nesse mesmo contexto, setores políticos de esquerda inflavam o cenário político com a realização de protestos pelas ruas e a deflagração de greves.

3)
a)Nacionalismo, patriotismo e soberania.

b) A Alemanha Nazista ou Terceiro Reich foi o nome adaptado no tempo em que vigorou o regime totalitário nazista (de 1933 a 1945) na Alemanha e no império formado pelas nações por ela conquistadas. O papel da guerra na política do III Reich foi garantir o espaço para a construção da nação alemã.

4) Fascismo é uma doutrina totalitária, antidemocrática e nacionalista criada por Mussolini. E os países nos quais ele conseguiu se impor como forma de governo foram: Alemanha, Espanha e Portugal.

Abraço!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Florença e o Renascimento.

Aos alunos do 11º ano,


Duomo di Firenze - criação de Brunelleschi


A República de Florença conquista a hegemonia da cultura italiana, domina a região da Toscana, tem a sua disposição os portos de Pisa e Livorno. Sua burguesia obtém lucros importantes vindos do comércio com Veneza e investe em construções arquitetônicas grandiosas.
Em Florença, desenvolveu-se o platonismo – uma corrente do pensamento humanista que dá ênfase ao cultivo e a criação do belo através da arte como exercício de virtude e de profunda adoração a Deus. Isto aparece de forma marcante nas obras de Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Rafael e Brunelleschi.
Florença é tida como o berço do movimento renascentista e a noção de renascimento tal como a entendemos hoje, é estabelecida pelo historiador suíço Jacob Burckhardt (1818-1897) em seu livro “A cultura do Renascimento na Itália” (1867), que define o período como de grande florescimento do espírito humano, espécie de "descoberta do mundo e do homem".
No final do século XV, a França invadiu a Itália e as cidades resistiram com ajuda dos Espanhóis e Alemães, além dos recursos da Igreja. A queda de Florença seria terrível para o humanismo, para o respeito às liberdades e iniciativas individuais que eram marcas da civilização de Florença. O historiador Nicolau Sevcenko afirma que foi esse o medo que levou Maquiavel a escrever o seu “O Príncipe”, uma espécie de manual de política prática, destinado a instruir um estadista sobre como conquistar o poder e como mantê-lo indiferente às normas da ética cristã tradicional.

Procure saber mais sobre o Renascimento. Este é um exercício importante para entender como se forjou um novo olhar sobre o homem e o mundo ao seu redor. A novidade é o que nos movimenta o pensamento. Procure por ela. Sempre!


Abraço!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cronologia - Grécia Antiga

Olá Alunos  do 10º ano,

A imagem abaixo localiza no tempo a evolução das civilizações na Antiguidade...

... e o texto a seguir é uma cronologia básica da Grécia Antiga:


Formação

- Séculos XX-XVI a.C. Civilização cretense, que se expandiu por toda a bacia do Mediterrâneo oriental, possivelmente a partir da ilha de Creta.
- Séculos XVI-XII a.C. Invasões dos povos do Norte, entre eles os aqueus, e formação da civilização micênica.
- Séculos XII-X a.C. Invasão dos dórios e início da civilização grega.

Período arcaico

- Século X a.C. Teseu reúne sob sua liderança várias aldeias da Ática e funda o Estado ateniense.
- Século IX a.C. Licurgo estabelece as leis de Esparta e funda o Estado espartano.
- Séculos VIII-VI a.C. Colonização da bacia do Mediterrâneo pelos gregos.
594 a.C. Reformas de Sólon.
546 a.C. Conquista da Jônia por Ciro, rei da Pérsia.
507 a.C. Reformas de Clístenes.

Período clássico

- 492-490 a.C. Primeira guerra médica. Investida persa contra a Grécia.
- 484-479 a.C. Segunda guerra médica. Atenas, aliada à Esparta, consegue a vitória sobre os persas.
- 477 a.C. Atenas lidera um conjunto de cidades gregas, organizando a Confederação de Delos.
- 461-451 a.C. Guerra entre Esparta e Atenas.
- 431-404 a.C. Nova guerra entre Esparta e Atenas, a Guerra do Peloponeso, com vitória de Esparta.
-377-371 a.C. Guerra de Tebas e Atenas contra Esparta.
-360-337 a.C. Várias investidas de Filipe da Macedônia na Grécia, até que, em 337 a.C., os delegados das cidades gregas reunidas o elegeram generalíssimo de toda a Grécia.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Questões sobre o Egito.

Olá Alunos do 10º ano,

Teste seus conhecimentos tentando responder as questões de múltipla escolha.
Depois confira suas respostas no gabarito...


1 - (Vunesp-SP) Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram, acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque
a) se opunham ao politeísmo dominante na época.
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam categoria social inferior.

2 - (Fuvest-SP) A escrita cuneiforme dos mesopotâmicos, utilizada principalmente em seus documentos religiosos e civis, era
a) semelhante em seu desenho à escrita dos egípcios.
b) composta exclusivamente de sinais lineares e traços verticais.
c) uma representação figurada evocando a coisa ou o ser.
d) baseada em grupamentos de letras formando sílabas.
e) uma tentativa de representar os fonemas por meio de sinais.

3 - (Osec-SP) Se um homem negligenciar a fortificação de seu dique, se ocorrer uma brecha e o cantão inundar-se, o homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua culpa. Se não puder restituí-lo, será vendido, assim como os seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água levou o trigo repartirão entre si o produto da venda. Essa texto faz referência
a) à doutrina de Zoroastro e a seu livro Zend-Avesta.
b) à Lei de Talião e ao Código de Hamurábi.
c) ao Livro dos Mortos.
d) à Sátira das Profissões.
e) ao Hino ao Sol, de Amenófis IV.

4 - (EFCA-MG) A mais antiga coleção de normas penais econômicas e civis passou à História da Mesopotâmia com o nome de
a) Código de Hamurábi.
b) Alcorão.
c) Código de Drákon.
d) Lei das Doze Tábuas.
e) Código de Justiniano.

5 - (Fuvest-SP) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem - pode-se afirmar que:
a) foi posterior; no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
b) ocorreu no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, a partir desta, para a América.
c) como tantas outras invenções, teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.
d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.

6 - (Fuvest-SP) A partir do III milênio a.C., desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, Estados teocráticos fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para o surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição de governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes civilizações do Extremo oriente, que chegou ao Oriente Próximo por meio das caravanas de seda.
d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.
e) a introdução de instrumentos de ferro e a conseqüente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder.

7 - (Vunesp-SP) O Novo Império Egípcio (entre os séculos XVI e XII a.C.) foi marcado por uma transformação que deu novo rumo, temporário, à vida religiosa da população. O faraó Amenófis IV impôs o culto a um único Deus, Áton, simbolizado pelo disco visível do Sol. Tebas deixou de ser a capital e os bens dos templos de Amon foram confiscados. A reforma religiosa teve caráter político porque visava a
a) limitar o poder dos sacerdotes.
b) abalar a estrutura social vigente.
c) aumentar a autonomia dos nomos.
d) debilitar a influência dos escribas.
e) dividir o poder da casta militar.

8 - (Fuvest-SP) O modo de produção asiático pode ser caracterizado exceto por:
a) poder político centralizado, teocrático e sociedade estamental.
b) economia agropastoril, sujeitas às condições geoclimáticas, incluindo o chamado Crescente Fértil.
c) organização fortemente marcada pela religiosidade que, por vezes, contribuiu até mesmo para a centralização política.
d) domínio da religião monoteísta na constituição do Império Persa.
e) traços de originalidade fenícia, pela descentralização política das cidades-estados e economia voltada para o comércio marítimo.

9 - (UECE) Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que:
a) permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós
b) sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
c) suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
d) a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.

Gabarito
1 - C / 2 - C / 3 - B / 4 - A / 5 - D / 6 - B / 7 - A / 8 - D / 9 - A.

No link abaixo, você pode fazer um pequeno teste interativo para ver como estão seus conhecimentos.

Clica e Vai:
http://www.imagem.eti.br/atividades_educativas/egito_antigo_mesopotamia.html

Abraço!


Questões para olhar e ver!

Olá alunos do 12º ano,

Como havíamos combinado, aí vão cinco breves questões referentes à Primeira Guerra Mundial, que é um dos temas de avaliação do dia 10/04.

1- Descreva ao que se refere a expressão como a "Paz armada", no contexto que antecede a Primeira Guerra Mundial.
2- Entre os antecedentes da Primeira Grande Guerra qual podemos apontar como principal fator? Justifique.
3- A Primeira Guerra pode ser dividida de que forma? Caracterize cada uma das fases.
4- Quais interesses motivaram a participação dos E.U.A. no conflito?

5- Cite duas consequências da Primeira Grande Guerra.

Avaliação do 12º ano - abril de 2013.

Olá alunos do 12º ano,

Escrevo para localizar os conteúdos referentes à avaliação do dia 10 de abril.
Para estudar pelo livro didático as páginas são as seguintes:

- A Primeira Guerra Mundial. Pág. 458-466;
- A Revolução Russa de 1917. Pág. 467-474;

Lembro que é importante rever suas anotações de aula sobre os temas acima, assim como o resumo teórico sobre a Revolução Russa, especialmente as "Teses de Abril" e as críticas de Rosa Luxemburgo direcionadas aos líderes de Revolução de Outubro.

Boas leituras!

Avaliação do 11º ano - abril de 2013.

Olá alunos do 11º ano,

Escrevo para localizar os conteúdos referentes à avaliação do dia 9 de abril.
Para estudar pelo livro didático as páginas são as seguintes:

- As navegações portuguesas. Pág. 246-250;
- As navegações espanholas / Mercantilismo. Pág. 250-252;
- A colônia portuguesa na América. Pág. 257-267;

Lembro que é importante rever suas anotações de aula sobre a formação de Portugal e Espanha e o resumo teórico que você recebeu impresso sobre as "Grandes Navegações e o descobrimento do Brasil".

Boa leitura!

Avaliação do 10º ano - abril de 2013.

Olá Alunos do 10º ano,

Escrevo para localizar os conteúdos referentes à avaliação do dia 10 de abril.
Para estudar pelo livro didático as páginas são as seguintes:

- Discutindo a história. Pág. 25-28;
- África: nosso lugar de origem. Pág. 30-38;
- Civilizações antigas. Pág. 55-61;
- Civilização Mesopotâmica. Pág. 66-69;
- Civilização Egípcia. Pág. 72-77;

Lembro que é importante rever suas anotações de aula e o resumo teórico sobre o Egito.

Boa leitura!


segunda-feira, 25 de março de 2013

Periodização do Egito Antigo

Olá alunos do 10º ano,

Escrevo para que possamos ter, de forma bastante clara, uma periodização referente ao Egito Antigo.

Fonte: http://tempodoshomens.blogspot.com.br/2010/07/periodizacao-do-egito-antigo.html


Antigo Império (3200-2300 a.C.)

Capital administrativa – Mênfis – prosperidade – escravos conquistados em guerras, porém há poucos conflitos.

Obras de drenagem e irrigação – desenvolvimento da agricultura.

Faraós – Quéops, Quéfren e Miquerinos – construção das pirâmides de Gizé, nas proximidades de Mênfis, além da esfinge que teria a face de Quéfren. A esfinge, localizada em Gizé, nas imediações da cidade do Cairo, seria a guardiã das pirâmides.


Dimensões: 250 metros de lateral, 160 metros de altura, cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra, cada qual pesando 2,5 toneladas. Trabalho de 100 mil homens (enorme maioria de escravos) durante 20 anos.

Havia uma elite que recebia privilégios e se tornou poderosa, enfraquecendo o poder dos faraós e outros povos invadiram o Egito colocando fim ao Antigo Império.
Médio Império (2100 – 1780 a.C)
Período de centralização política e relações comerciais com fenícios, sírios e cretenses.
A invasão dos hicsos, mais fortes militarmente, marcou o fim do Médio Império.
Novo Império (1580- 1090 a.C.)
Expulsão dos hicsos – período de expansão e militarismo. O faraó Tutmés III conquista a Núbia (atual Sudão), Etiópia, Palestina, Síria e Fenícia. Suas campanhas de guerra foram imortalizadas nos baixos-relevos esculpidos nas paredes do templo de Amon, em Carnac.
Por volta de 1375 a.C., o faraó Amenófis IV desenvolveu a primeira concepção monoteísta da história da humanidade, instaurando o culto ao deus Áton, simbolizado pela imagem do disco solar. O faraó adotou para si o nome de Aquenáton, que significava “servidor de Áton”. Mas a ideia monoteísta teve pouca duração entre os egípcios e, após a morte de Aquenáton, os sacerdotes restauraram o politeísmo.
O Egito foi conquistado pelos assírios, em 670 a.C.
Em 525 a.C. o Egito foi conquistado pelos persas.




O poeta da Revolução!

Aos alunos do 12º ano,




E todo
este exército aguerrido,
vinte anos de combates,
não batido,
eu vos dôo,
proletários do planeta,
cada folha
até a última letra.


O poeta russo Vladimir Maiakovski que viveu durante a Revolução Bolchevique de 1917 na Rússia, é um dos grandes artistas de seu tempo. Com versos e composições audaciosas, escreveu poemas próprios para a declamação em reuniões públicas, colocando abaixo as tradições literárias e a cultura burguesa, sonhou fazer a nova arte futura, à altura da revolução que via acontecer.
Maiakovski e sua geração deixaram os círculos acadêmicos, os museus e os cafés e foram para as ruas, as praças e as fábricas de Moscou levar uma poesia completamente inovadora àqueles que lutavam dia-a-dia pela revolução. Maiakovski ao lado de poetas e artistas de vanguarda como A. Rodchenko seguiam a máxima “não há conteúdo revolucionário, sem forma revolucionária”, assim embora fosse recitar sua poesia para os operários e soldados bolcheviques, recusava-se aceitar as fórmulas poéticas já conhecidas, os esquemas e temas desgastados “ao gosto do público”. Para Maiakovski a revolução em curso, ou seja, um novo conteúdo que despontava no horizonte, exigia uma nova forma, novos padrões estéticos.
Da mesma maneira que buscava uma nova forma, queria que sua poesia não cantasse a vida apenas, mas que antes de tudo a transformasse. Assim, acreditava que sua poesia não seria apenas mais um estilo literário. Seria um novo modo de se fazer poesia, na medida em que seus versos deixariam de representar a vida, sendo eles mesmos um marco da nova vida.


Fonte: http://www.corodecarcaras.org/te090211a.html

 

terça-feira, 19 de março de 2013

Aventurar-se é preciso!

Para os alunos do 11º ano,
 
Fonte: http://mariliacoltri.blogspot.com.br/2012/08/grandes-navegacoes-e-expansao-maritima.html

Os italianos tinham a tradição. Eram navegadores há muito tempo, seus pilotos e mapas eram muito respeitados. Mas os portugueses e espanhóis é que foram "empurrados" em direção ao Atlântico.

O caso de Portugal é emblemático: expandiu-se devido à pobreza agrícola! Na agricultura vivia apenas da produção de vinho e azeitonas, isto porque não havia muito mais o que fazer em suas terras pouco férteis.

Havia, além da produção de sal e a pesca, uma nobreza persistente, ambiciosa e ávida por uma solução para a falta de terras. O comércio com as Índias transformou-se no alicerce da economia do Estado Moderno português. As dificuldades para manter este comércio, desde a tomada de Constantinopla pelos turcos, era um problema de difícil solução.

A saída foi então o Atlântico e as aventuras marítimas...

Do que você leu e estudou até aqui, é possível se aventurar e nos dar mais alguma informação sobre as Grandes Navegações?

Exemplo de mapa conceitual

Para os alunos do 12º ano,

A imagem abaixo é um exemplo de mapa conceitual sobre a Revolução Russa, de 1917.

Um mapa conceitual é uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento em um conjunto de conceitos, construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes.


Um bom exercício é tentar reproduzir o mapa conceitual de memória. Assim, você será obrigado a estabelecer relações mentais entre uma proposição e outra. As proposições, em um mapa conceitual, são as expressões que estão dentro de "caixas", ligadas por setas ou frases de ligação.

Vamos lá. Faça tentativas. Bom trabalho!

Uma narrativa sobre as Grandes Navegações


Olá alunos,
 
O texto abaixo, é resultado de um exercício que pretendeu utilizar fatos históricos para a produção de uma narrativa ficcional sobre a época das Grandes Navegações. A produção não sofreu alterações de minha parte e trata-se de uma escrita de autoria da aluna Betina Reimer Bradfield, do 11º ano.
 
Expansão Marítima
 


      

     Agora já não se falava mais tanto sobre a Revolução de Avis, ocorrida em 1385 em Portugal, onde houve, pela primeira vez, um Rei com poder sobre a nobreza e a ter uma aliança com os burgueses. A aproximação entre a monarquia e os burgueses se tornou algo comum. O rei estava com o poder absoluto e tinha uma aliança com os burgueses, que pagam impostos para este em troca de seu apoio comercial. O rei já havia enviado vários navios à África e incentivado a criação e a manutenção de colônias. As pessoas, agora, em 1498, já haviam até se acostumado com a notícia da tomada de Ceuta pelos portugueses em 1415, que fora considerado o marco inicial da expansão marítima.
      João estava se despedindo de sua esposa, pois, agora, um navio comandado por Vasco da Gama iria finalmente alcançar as Índias. Os navios enviados anteriormente haviam alcançado pontos cada vez mais distantes do litoral da África. O último navio, comandado por Bartolomeu Dias, havia alcançado o extremo meridional da África, demonstrando a existência de uma passagem para outro oceano, o Índico.
     A esposa de João, Rafaela, chorava desesperadamente, enquanto João tentava acalmá-la dizendo que tudo ficaria bem e que ele voltaria com vida. Ele dizia isto para tentar convencer a si mesmo, pois todos sabiam que a probabilidade de morrer na viagem, devido aos perigos desconhecidos do mar, problemas de higiene e má alimentação era muito grande.
    João e Rafaela eram pessoas humildes, Rafaela dona-de-casa e João um soldado. O cotidiano deles em Portugal era sofrido, mas nada comparado aos dramas vividos a bordo. Rafaela estava muito triste, pois havia acabado de descobrir que ela e João teriam uma criança, e não estava preparada emocionalmente, nem financeiramente para tal presente.
     Sem dúvida o comércio no último século havia aumentado significativamente, vários navios haviam voltado com diversas mercadorias e Lisboa era um importante entreposto comercial. Sem falar na instalação de feitorias na costa da África, onde os portugueses realizavam o périplo africano em busca de uma nova rota para chegar às Índias. Também fora com essas instalações que começara a escravidão.
Porém, apesar de tudo isso, o enriquecimento do reino português era apenas aparente. Além de contar com escassos recursos humanos e materiais, era dependente financeiramente em relação a outros centros. Assim, o lucro vindo do processo de expansão marítima acabou sendo transferido, portanto, para outros centros europeus como Holanda e Itália, devido a essa dependência ou gastos pela Coroa.
     João e Rafaela se dirigiram ao porto de Lisboa, onde os navios de Vasco da Gama iriam partir daqui há pouco. Os dois deram um último abraço apertado e, de dedos cruzados, João prometeu a Rafaela que daqui a pouco estaria de volta.
     Já fazia muito tempo que João estava fora, a barriga de Rafaela estava, agora, bem aparente.  Finalmente, voltaram os navios de Vasco da Gama com a incrível notícia de que haviam descoberto a costa oeste da Índia, e que a Espanha havia o feito logo depois, tornando-se a segunda monarquia europeia a fazê-lo.
     Rafaela esperava ansiosa no porto, mas nada de João aparecer. Ela não se conformava que algo pudesse ter ocorrido com ele. Quando começou a escurecer ela resolveu, destruída, voltar para casa.
     Dois anos depois, partiu a primeira grande frota destinada a fazer comércio com o Oriente, comandada por Pedro Álvares Cabral. Rafaela, com seu filho no colo, observava com tristeza a despedida de casais no porto. Quando os navios voltaram, viera a notícia da chegada ao litoral do novo continente, na costa do território que viria a ser o Brasil, junto com a notícia de que mais esposas estavam viúvas.



                                                   
Betina Reimer Bradfield, 11ªA.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Estudar. Como eu começo?



Olá alunos do Ensino Médio,

Podemos começar este espaço de conversa esquecendo diferenças ligadas a qualquer relação de poder que se queira estabelecer: somos todos estudantes! É muito interessante que possamos preservar em nós essa qualidade que nos coloca no movimento de pensar.

A seguir, relaciono algumas formas de estudar história. Não é nada inovador, mas pode orientar o olhar para que ele esteja atento às informações e reflexões que querem nos escapar.

Vamos lá:

Longe de ser uma disciplina voltada para o passado, sem conexões com o presente, a História tem como pré-requisito fundamental a imersão nas questões que afetam os seres humanos. É a ciência dos seres humanos! Porém, pode ser preciso olhar para o passado para entender como as coisas funcionam nos dias de hoje. Se fizermos isso encontramos uma função para a História que nos é útil e essencial.
Esse olhar para o passado é uma leitura. Ler é mais importante do que qualquer coisa, pois dá valor a palavra e não existe nada fora das palavras. O que não pode ser dito não existe! Ao nos convencermos desta verdade estamos prontos para ler e estudar. Estamos aptos para aprender.


Vamos aos conteúdos, exercitando habilidades importantes como ler e produzir textos:


● Leia os textos separando-os em tópicos. Não tente ler um capítulo inteiro para então decidir o que fazer com ele.


● Produza pequenos textos que signifiquem o que você acabou de ler. No começo pode parecer difícil, mas ao repetir este exercício tudo parecerá mais simples.


● Procure nos textos relações de causa e efeito, identificando as razões que foram determinantes para que os eventos acontecessem de uma forma especifica.


● Ao identificar uma causa você está pronto para escrever um texto explicativo. Isto é, você pode dizer por que algo aconteceu e como aconteceu.


Na maioria das vezes as questões de História vão até aqui. Pedem para você explicar como e por que um processo histórico ocorreu.

Questões mais elaboradas podem solicitar que você relacione eventos distintos, ou ainda podem pedir que você avalie, julgue e analise as posturas e ações daqueles que fizeram a história. Nesses casos pode ser necessário:


● Organizar os fatos históricos, reconhecendo o que é mais relevante.


● A partir do que teve mais importância, é preciso escrever um texto que será uma síntese do que foi lido.


● O resultado nesses casos é uma reorganização que apresenta novas hipóteses, defesas de pontos de vista, argumentos e ideias. Este é um texto de autoria que diz muito do que o aluno aprendeu sobre os conteúdos trabalhados.
Para concluir, lembro que este é um espaço de conversa, de troca de informações e ideias. Se ao tentar aplicar o que você leu aqui surgirem questões, dúvidas ou observações que você queira compartilhar é só escrever...
Abraço!