Após a Segunda
Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de
influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa
significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de
independência. Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que
reconhecia o direito à autodeterminação dos povos colonizados e que fora
assinada pelos países europeus (os colonizadores).
Importante colônia britânica, a Índia lutou contra os
alemães na Primeira Guerra mediante a promessa de obter dos ingleses a autonomia
política. Porém, com o final do conflito houve repressão violenta a quaisquer
tentativas de emancipação por parte da Índia.
O principal líder indiano, Mahatma Gandhi pregava uma luta
baseada na não-violência ativa e na desobediência civil, por meio do não
pagamento de impostos e pela rejeição dos produtos industriais ingleses e das
leis que discriminavam os indianos em seu próprio país.
O principal partido
de oposição ao domínio inglês na Índia era o Partido do Congresso, fundado no
final do século XIX e liderado por Gandhi e Nehru. Os muçulmanos (24% da
população da Índia na época) eram liderados por Mohammed Ali Jinnah. Esses três
líderes defendiam a não-colaboração com o colonizador inglês.
Quando a Segunda Guerra Mundial explodiu, os indianos negaram-se a participar dela. Com o fim da guerra aumentaram os movimentos populares pela independência. Agravou-se também o conflito entre hindus e muçulmanos, que propunham a formação de um Estado separado da Índia.
Pressionado pelos indianos e desgastado pelo conflito contra o nazismo, o governo inglês reconheceu a independência da região.
A não cooperação com o regime britânico resultou, em 1947,
na independência política. Contudo, o preço disso foi a divisão da Índia em
duas repúblicas: a da Índia, de maioria hindu, e a do Paquistão, cuja maioria
da população é muçulmana. Em 1972, depois de violenta guerra, houve a separação
do Paquistão oriental e ocidental, dando origem à Bangladesh que corresponde à
porção oriental do Paquistão.
Em 1955, vinte e
nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung, capital
da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A
Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na Ásia.
Documento histórico
Os Dez Princípios da Conferência de Bandung:
1.Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.
2.Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
3.Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
4.Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país (Autodeterminação dos povos).
5.Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU.
6.Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.
7.Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país.
8.Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.
9.Estímulo aos interesses mútuos de cooperação. Respeito pela justiça e obrigações internacionais.
10.Respeito pela justiça e obrigações
internacionais.1.Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.
2.Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
3.Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
4.Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país (Autodeterminação dos povos).
5.Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU.
6.Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.
7.Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país.
8.Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.
9.Estímulo aos interesses mútuos de cooperação. Respeito pela justiça e obrigações internacionais.
Abraço!
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