Olá alunos do 12º ano, segue abaixo o trabalho de fichamento feito pelos(as) alunos(as) Bárbara Farias, Fernanda Lopes, Matheus Pepe e Lilian Raymundo:
O livro “O triunfo da Vontade” de Alcir Lenharo, tem o nazismo como tema principal e dele podemos retirar um trecho, que argumenta sobre o papel da massa popular no governo totalitário de Hitler.
A primeira parte do texto, chamada “A Celebração das Massas” fala sobre o uso de todos os eventos, desfiles e manifestações com a participação do povo para mobilizar as pessoas a favor do nazismo e acabar com o senso crítico da população.
Hitler acreditava que todos deveriam pensar no bem do estado, respeitá-lo obedecendo às ordens, sem questionamentos..
Estes espetáculos reforçavam o nazismo, pois mobilizando as massas, os soldados perdiam o medo da possibilidade de ter que lutar contra o povo. O uso do uniforme, por exemplo, dava a impressão de uma comunidade unida e solidária. Os que não participavam dos eventos deveriam se sentir culpados por não fazer parte de uma sociedade tão maravilhosa.
Hitler também elaborou um símbolo para seu governo, o símbolo da suástica. Ele lembrava uma cruz em movimento, que simbolizava a energia, a luz e o caminha da perfeição.
Todos os acontecimentos eram organizados nos mínimos detalhes pelo próprio ditador e ganharam um sentido de ritual, pois aconteciam sempre da mesma forma, com os mesmos hinos nazistas. Essas músicas, cantadas pelo povo presente, eram tomadas pelo sentimento do único e coletivo, e o individualismo desaparecia. Dois exemplos são "Deutschland über Alles" e "Hort Wessel Lied".
Foram até construídos templos monumentais nazistas, o maior deles fica em Nuremberg e se chama Zeppelinfeld.
Com o tempo, estes eventos foram desenvolvendo cada vez mais um caráter de culto religioso, onde o militante era visto como parte desta religião hitlerista. E onde o massacre da liderança da SA pode ser comparado com o ritual do batismo de sangue, por exemplo, no cristianismo.
Estes espetáculos reforçavam o nazismo, pois mobilizando as massas, os soldados perdiam o medo da possibilidade de ter que lutar contra o povo. O uso do uniforme, por exemplo, dava a impressão de uma comunidade unida e solidária. Os que não participavam dos eventos deveriam se sentir culpados por não fazer parte de uma sociedade tão maravilhosa.
Hitler também elaborou um símbolo para seu governo, o símbolo da suástica. Ele lembrava uma cruz em movimento, que simbolizava a energia, a luz e o caminha da perfeição.
Todos os acontecimentos eram organizados nos mínimos detalhes pelo próprio ditador e ganharam um sentido de ritual, pois aconteciam sempre da mesma forma, com os mesmos hinos nazistas. Essas músicas, cantadas pelo povo presente, eram tomadas pelo sentimento do único e coletivo, e o individualismo desaparecia. Dois exemplos são "Deutschland über Alles" e "Hort Wessel Lied".
Foram até construídos templos monumentais nazistas, o maior deles fica em Nuremberg e se chama Zeppelinfeld.
Com o tempo, estes eventos foram desenvolvendo cada vez mais um caráter de culto religioso, onde o militante era visto como parte desta religião hitlerista. E onde o massacre da liderança da SA pode ser comparado com o ritual do batismo de sangue, por exemplo, no cristianismo.
A Segunda parte do texto, “O Culto dos Mortos e dos Vivos”, aborda os seguintes aspectos:
- Cerimônias fúnebres noturnas que tinhas recursos ligados à religião;
- Comemoração em homenagem às vítimas do Putsch de Munique (1923);
- Reprodução do Putsch em 09/11/1935
- Recursos teatrais usados para mostrar apenas o que convém – manipulação da população
- Discursos grandiloquentes ligados à religiosidade e a purificação da nação;
- O ritual da consagração da nova bandeira alemã, que era visto como uma transfusão mística fazendo analogia a consagração do pão;
- A celebração das honras fúnebres, onde Hitler era visto como um Deus com sua missão redentora (“No ponto alto do espetáculo, o grande sacerdote mantinha-se imóvel”);
- Hitler se apresentando como um grande guia condutor da fé, o que torna o Estado sagrado;
- Forjador da vontade coletiva, apropriador de vontades, a quem se obedece cegamente, o que torna o Estado sagrado;
- Como Hitler era visto aos olhos dos fiéis: “Sua vontade é efetivamente a vontade de Deus”, ”novo Redentor”, “como um Deus descendo sobre a Terra”;
- Através da teatrologia política as pessoas eram convencidas de que o que o Estado fazia era da vontade de todos e para o bem da nação, mesmo que ia contra a razão.
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