Vejam abaixo um pouco mais sobre a expansão da Reforma:
Fonte:
http://clioemquestao.files.wordpress.com/2009/06/formacoes-religiosas-na-europa-ocidental-seculo-xvi.jpg
Clique no mapa para vê-lo em tamanho maior.
Da
mesma forma que na Inglaterra, na França a expansão do protestantismo esteve
ligada a um longo e anterior processo de centralização do poder. Veja a seguir:
Dinastia dos Capetíngios
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Unificação da moeda e da cobrança de impostos;
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Formação de um exército nacional e de um corpo de funcionários civis;
-
Anexação de novos territórios;
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Combate às resistências;
Com relação à Igreja
-
A monarquia procurou reduzir o poder da Igreja Católica;
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Passaram a influenciar a escolha dos bispos;
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Tentaram controlar o dinheiro do dízimo que a Igreja cobrava dos fiéis;
Estas
medidas ligadas à centralização do poder na França acabaram opondo nobreza e
burguesia por que:
-
A maioria da nobreza defendia o catolicismo.
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A maioria dos burgueses assumiu a doutrina protestante.
A
doutrina protestante na França era representada pelas idéias de João Calvino.
O Calvinismo
De
origem burguesa, João Calvino era um
humanista francês que aderiu às idéias da Reforma.
Por isso, foi expulso da França e fundou uma nova Igreja com características
próprias:
-
Considerava o trabalho uma virtude fundamental do ser humano;
-
Via o sucesso profissional como sinal de predestinação;
-
Era dirigida por representantes eleitos que formavam uma assembléia geral
conhecida por presbítero. Por isso era chamada de presbiteriana;
Por
causa destes fatores, os calvinistas franceses, que eram chamados de huguenotes, ganharam apoio de boa parte
dos burgueses.
Em
1570, foi garantido aos calvinistas o direito ao culto em algumas cidades
francesas. Porém, temendo o fortalecimento dos protestantes, a nobreza
incentivou a perseguição contra eles. Em 1752, foram mortos cerca de três mil
huguenotes em um massacre que ficou conhecido como Noite de São Bartolomeu.
Os
conflitos religiosos na França tiveram fim com o Édito de Nantes, em 1598, quando o rei Henrique IV garantiu aos
huguenotes a liberdade de culto.
Abraços!
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