Olá alunos dos 10ºs anos,
Seguem abaixo links com exercícios para testar conhecimentos sobre a Idade Média:
http://exercicios.brasilescola.com/historia/exercicios-sobre-as-caracteristicas-feudalismo.htm
http://exercicios.brasilescola.com/historia/exercicios-sobre-sociedade-feudal.htm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/5430/1/Crise-do-sistema-Feudal-Exercicios-de-Historia/Paacutegina1.html
Clica e vai!
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Cuba Libre!
Para os alunos dos 12ºs anos:
A população sofria com graves problemas sociais que contrastavam com o luxo e a riqueza existente nas casas de prostituição e cassinos destinados a uma minoria privilegiada e norte-americanos de férias. O governo de Fulgêncio era marcado pela negligência às necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos.
Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto Guevara, comandaram o grupo de 80 homens que instalou diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, utilizando a técnica da guerrilha, os revolucionários conscientizaram várias cidades do território cubano, venceram batalhas na Sierra Maestra e entraram em Havana depois de depor o governo de Fulgêncio Batista.
Com isso, o governo cubano acabou aprofundando sua dependência com as nações socialistas e, durante muito tempo, sustentou sua economia por meio dos auxílios e vantajosos acordos firmados com a União Soviética. Nesse período, bem-sucedidos projetos na educação e na saúde estabeleceram uma sensível melhoria na qualidade de vida da população. Entretanto, a partir da década de 1990, a queda do bloco socialista exigiu a reformulação da política econômica do país.
O processo de independência de Cuba deixou marcas profundas. A formação
do Estado está ligada, por um lado, ao comando do intelectual José Marti, mas
por outro ao auxílio direto das tropas norte-americanas. A inserção dos
norte-americanos nesse processo marcou a criação de um laço político que
pretendia garantir os interesses Estadunidenses na ilha. A criação da Emenda
Platt assegurava o direito de intervenção dos Estados Unidos no país.
Essa situação contribuiu para a instalação de um Estado fragilizado e
subserviente. Cuba sofreu várias ocupações militares norte-americanas, até que,
na década de 1950, o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial apoiado
pelos EUA.
A população sofria com graves problemas sociais que contrastavam com o luxo e a riqueza existente nas casas de prostituição e cassinos destinados a uma minoria privilegiada e norte-americanos de férias. O governo de Fulgêncio era marcado pela negligência às necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos.
Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto Guevara, comandaram o grupo de 80 homens que instalou diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, utilizando a técnica da guerrilha, os revolucionários conscientizaram várias cidades do território cubano, venceram batalhas na Sierra Maestra e entraram em Havana depois de depor o governo de Fulgêncio Batista.
O novo governo era pautado pela luta por uma sociedade mais justa e
buscava a melhoria das condições de vida do povo cubano. Defendia a realização
de uma ampla reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do
país, contrariando os interesses dos Estados Unidos. O governo de Washington suspendeu as
importações do açúcar cubano e Fidel Castro, analisando a correlação de forças
existente por conta do período da Guerra Fria e da Coexistência Pacífica,
buscou apoio do bloco soviético para suprir as necessidades imperativas do povo
cubano.
O governo de Kennedy, rompeu as ligações diplomáticas com Cuba. No início de 1961, houve uma tentativa de golpe de Estado: um grupo reacionário treinado pelos EUA tentou instalar uma guerra civil, mas foi derrotado no episódio chamado de invasão da Baía dos Porcos. Após o incidente, o governo Fidel Castro estreitou as relações com a URSS e passou a definir Cuba como uma nação socialista.
Para que a nova configuração política cubana não servisse de exemplo para outras nações latino-americanas, os EUA criaram um pacote de ajuda econômica conhecido como “Aliança para o Progresso”. Em 1962, a União Soviética tentou transformar a ilha em um importante ponto estratégico com uma suposta instalação de mísseis apontados para o território estadunidense. A “crise dos mísseis” significou treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis estadunidenses da Turquia, concordou em remover os mísseis de Cuba.
O governo de Kennedy, rompeu as ligações diplomáticas com Cuba. No início de 1961, houve uma tentativa de golpe de Estado: um grupo reacionário treinado pelos EUA tentou instalar uma guerra civil, mas foi derrotado no episódio chamado de invasão da Baía dos Porcos. Após o incidente, o governo Fidel Castro estreitou as relações com a URSS e passou a definir Cuba como uma nação socialista.
Para que a nova configuração política cubana não servisse de exemplo para outras nações latino-americanas, os EUA criaram um pacote de ajuda econômica conhecido como “Aliança para o Progresso”. Em 1962, a União Soviética tentou transformar a ilha em um importante ponto estratégico com uma suposta instalação de mísseis apontados para o território estadunidense. A “crise dos mísseis” significou treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis estadunidenses da Turquia, concordou em remover os mísseis de Cuba.
Com isso, o governo cubano acabou aprofundando sua dependência com as nações socialistas e, durante muito tempo, sustentou sua economia por meio dos auxílios e vantajosos acordos firmados com a União Soviética. Nesse período, bem-sucedidos projetos na educação e na saúde estabeleceram uma sensível melhoria na qualidade de vida da população. Entretanto, a partir da década de 1990, a queda do bloco socialista exigiu a reformulação da política econômica do país.
Rousseau e a desigualdade.
Aos alunos dos 11ºs anos:
O filósofo brasileiro Bento Prado Jr., faz uma leitura sobre o Iluminista Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e encontra um autor para o qual a "força da linguagem não está na sua capacidade de reproduzir com fidelidade idéias, sentimentos, coisas, mas nos seus efeitos sobre quem ouve".
Esta idéia, publicada pela Folha de São Paulo em 06/09/2008, pode nos servir para reforçar a imagem que está presente no "Discurso sobre a origem das desigualdades entre os homens".
Podemos pensar que foi o efeito sobre os outros, da força da fala daquele que primeiro cercou um pedaço de terra e disse "isto é meu!", encontrando, segundo Rousseau, pessoas suficientemente fracas para acreditar nisso, a origem das desigualdades entre os homens.
O efeito é aquilo que se causa ao outro. Neste episódio imaginado por Rousseau, os outros homens que dão ouvidos áquele que diz ser sua a terra, não foram fortes para dizer que o fruto da terra não é de um só, que a terra, portanto, é de todos. Talvez se o tivessem feito, estaríamos aqui hoje falando do efeito que esta última fala teve sobre a origem da igualdade entre os homens.
Comente este texto. A discussão sobre a desigualdade entre os homens pode fazer parte dos debates atuais ou está muito bem localizada no âmbito do Iluminismo?
O filósofo brasileiro Bento Prado Jr., faz uma leitura sobre o Iluminista Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e encontra um autor para o qual a "força da linguagem não está na sua capacidade de reproduzir com fidelidade idéias, sentimentos, coisas, mas nos seus efeitos sobre quem ouve".
Esta idéia, publicada pela Folha de São Paulo em 06/09/2008, pode nos servir para reforçar a imagem que está presente no "Discurso sobre a origem das desigualdades entre os homens".
Podemos pensar que foi o efeito sobre os outros, da força da fala daquele que primeiro cercou um pedaço de terra e disse "isto é meu!", encontrando, segundo Rousseau, pessoas suficientemente fracas para acreditar nisso, a origem das desigualdades entre os homens.
O efeito é aquilo que se causa ao outro. Neste episódio imaginado por Rousseau, os outros homens que dão ouvidos áquele que diz ser sua a terra, não foram fortes para dizer que o fruto da terra não é de um só, que a terra, portanto, é de todos. Talvez se o tivessem feito, estaríamos aqui hoje falando do efeito que esta última fala teve sobre a origem da igualdade entre os homens.
Comente este texto. A discussão sobre a desigualdade entre os homens pode fazer parte dos debates atuais ou está muito bem localizada no âmbito do Iluminismo?
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Exercícios sobre o Iluminismo.
Para os alunos dos 11º anos:
Exercício 1:
• Analise as afirmações abaixo sobre o Iluminismo e assinale
a única
alternativa incorreta.
• a) Muitas das idéias propostas pelos filósofos iluministas
são, hoje,
elementos essenciais da identidade da sociedade ocidental.
• b) O pensamento iluminista caracterizou-se pela ênfase
conferida à
razão, entendida como inerente à condição humana.
• c) Diversos pensadores iluministas conferiram uma
importância
central à educação enquanto instrumento promotor da
civilização.
• d) A filosofia iluminista proclamou a liberdade como
direito
incontestável de todo ser humano.
• e) O Iluminismo constituiu-se importante instrumento
político das
monarquias absolutas.
• Alternativa E
• O Iluminismo converteu-se em um instrumento de combate às
monarquias absolutas.
Exercício 2:
• Responder à questão com base nas afirmativas sobre o
Iluminismo, uma revolução
intelectual que se efetivou na Europa, no século XVIII.
• I. As idéias iluministas surgiram como resposta a
problemas concretos enfrentados
pela burguesia, como, por exemplo, a intervenção do Estado
na economia, que
impunha limites à expansão dos negócios empreendidos por
essa camada social.
• II. As bases do pensamento iluminista - o racionalismo, o
liberalismo e o
desenvolvimento do pensamento científico - foram
estabelecidas a partir das idéias de
pensadores do século XVII, como René Descartes, John Locke e
Isaac Newton.
• III. Os iluministas, em suas obras, criticavam os resquícios
feudais, como a servidão,
assim como o regime absolutista e o mercantilismo, que
limitavam o direito à propriedade.
• IV. A filosofia iluminista incentivava a influência da
Igreja Católica sobre a sociedade,
principalmente no âmbito da educação e da cultura, o que
resultou no aumento do
poder político da Igreja, pela emergência da teoria do
direito divino.
• Estão corretas apenas:
• a) I e II.
• b) I e IV.
• c) III e IV.
• d) I, II e III.
• e) II, III e IV.
• Alternativa D
• A proposição é falsa, pois o Iluminismo combatia a
influência da Igreja nos assuntos políticos e educacionais.
Exercício 3:
• Igualdade social, liberdade de pensamento, ação e
soberania popular são manifestações do Iluminismo, que basicamente se caracterizou
como:
• a) Um movimento de retorno aos valores místicos e
transcendentes, anteriores ao Renascimento.
• b) Uma substituição da religião, da tradição e da ordem
absolutista, pelo pensamento racional em prol dos liberalismos político e
econômico.
• c) Uma utopia social fundada na ideologia cristã, base das
correntes humanistas do Ocidente.
• d) Uma reação contrária à sistematização do saber e à
soberania popular.
• e) Um movimento artístico com ênfase na expressão livre da
vontade criadora dos artistas.
• Alternativa B
Exercício 4:
• O Despotismo Esclarecido marcou a atuação de alguns
monarcas europeus no século XVIII, promovendo o progresso de seus povos. A
fórmula política associava:
• a) feudalismo – filosofia iluminista.
• b) absolutismo real – filosofia iluminista.
• c) absolutismo real – democracia.
• d) democracia – socialismo.
• e) absolutismo real – feudalismo.
• Alternativa B
• O Despotismo Esclarecido foi o resultado da tentativa de
alguns reis europeus de combinar o absolutismo com práticas Iluministas.
Abraço!
O Feudalismo: um horizonte teórico
Aos alunos dos 10ºs anos:
O Feudalismo: um horizonte teórico (sinopse), de Alain Guerreau.
O Feudalismo: um horizonte teórico (sinopse), de Alain Guerreau.
O objetivo do texto é elaborar um esquema do funcionamento-evolução do feudalismo na Europa.
Há
quatro eixos para reflexão:
- A relação senhores/camponeses.
- O parentesco artificial, complementar à primeira relação.
- As coações materiais do sistema (sobretudo o modo de ocupação do
solo), determinantes do seu tamanho e das articulações internas.
- Análise da única instituição que foi do tamanho do sistema: a
Igreja, síntese e pedra angular de todo sistema.
1- A relação de dominium
É uma relação de poder (sobre a terra e
sobre os homens), não de direito (este supõe uma estrutura estatal). Não há
conotação econômica no emprego das palavras, mas religiosa (“dominus”,
senhor, figura essencialmente no vocabulário eclesiástico).
Não há um termo exclusivo para designar os
“camponeses”; eles são designados de acordo com o grau de fixação à terra (agricolae,
villani, vicini, coloni, etc.); a ligação dos homens ao solo é o principal
elemento das relações de produção feudais. A oposição marxista senhores x
camponeses é simplista; a relação é muito mais complexa, polimorfa e
plurifuncional, com várias feacetas (econômica, política, parental, religiosa,
etc.)
2- Parentescos
artificiais
O parentesco não tem nada de natural,
varia de acordo com a sociedade. O termo medieval “família” pode significar o
“conjunto de servos dependentes de um senhor”, um casal ou o conjunto de monges
de um mosteiro, entre muitos outros significados.
A
sociedade feudal é baseada na exogamia, e como tal estabelece relações de
reciprocidade entre diferentes grupos que pode incluir ajuda material ou
militar.
É
muito importante a figura do “padrinho de batismo” (parentesco espiritual), a
ponto de chegar a adotar o apadrinhado como filho. São igualmente importantes
outras formas de parentesco artificial, como o pertencimento a uma confraria ou
fraternidade. O pseudoparentesco, base da estrutura eclesiástica, é mais
importante que o parentesco biológico no contexto da sociedade feudal.
3- O sistema
feudal como ecossistema
Uma
das condicionantes mais importantes da agricultura reside nas vicissitudes
climáticas, sobretudo o inverno; a ponto de serem as condicionantes das coações
sociais (decisões como o que e onde plantar; o que e onde armazenar, etc.).
Além
da taxação sobre os produtores diretos, há duas formas de acumular riquezas: a
pilhagem e o comércio. O comércio envolve grande risco, implica na entrega de
parte dos lucros aos aristocratas e é contraditório com as bases do sistema
feudal (tanto que a ascensão dos comerciantes a uma posição predominante será
condição prévia para a implantação de um novo sistema econômico). A guerra, no
entanto, é o principal fator de coesão do sistema feudal; a expedição militar é
o meio por excelência de tornar efetivos os laços hierárquicos e horizontais.
Conquistas territoriais permitem recompensar dependentes fiéis com terras e
posições na hierarquia que vão reforçar as estruturas de poder; essas relações
são suplementadas com alianças matrimoniais.
4- A dominação
da Igreja
A
Igreja é o cimento que une todas as partes do sistema feudal. Ela exerce
controle sobre do tempo, os espaços, os laços de parentesco, o sistema de
ensino, os hospitais; isso sem falar na sagração dos reis. Liturgia, teologia e
arquitetura religiosa contribuem para a obra de sacralização do sistema feudal.
Todos
os aspectos do sistema feudal europeu são dominados pela Igreja: ao controlar o
ensino e o parentesco ela controla sua reprodução; ao estabelecer os
fundamentos da relação de dominium, controla as relações de
produção.
Esboço
da dinâmica feudal
Os
francos chegam à Gália como resultado da desagregação do sistema romano:
desaparecem o comércio, a autoridade pública, o país fragmenta-se em vários
domínios.
A
partir de Clóvis prevalece a organização baseada nos princípios tribais
germânicos. É a 1ª. lógica feudal: grandes domínios quase autônomos, nas mãos
de aristocratas agrupados em confederações muito frouxas baseadas em relações
de fidelidade e parentesco.
É
o estreitamento dos laços com a Igreja que vai conferir uma certa coerência ao
conjunto. A exogamia vai tornar a sociedade mais homogênea.
O
constante retalhamento dos domínios vai produzir uma anarquia interna que trará
duas conseqüências: o fortalecimento da Igreja (que chega ao auge do poder no
século XII) e da coesão da aristocracia, que vão levar a partir do século XIII
ao nascimento do Estado feudal.
O
feudo, nesse sentido, é uma forma transitória dentro do grande movimento que
leva à constituição das monarquias. O novo estado vai produzir conflitos entre
os feudos e as novas oligarquias urbanas; a dinâmica própria dos senhores
feudais será transmitida aos novos estados, que vivem em guerras (Guerra dos
100 anos, etc.).
Estabelecidos
os grandes domínios feudais, afirma-se a paróquia como marca do novo quadro
social espacial; ela será também a célula base da nova estrutura estatal. Do
século XIII ao XVIII há um movimento de integração crescente que vai fazer
amadurecer as contradições, levar ao desaparecimento das relação de dominium e
o aparecimento de mecanismos políticos e de uma forma de estado dominada por
uma classe definida por características econômicas.
Texto original do Professor Marcelo Campos (PUC de Campinas).
Independência da Índia
Aos alunos dos 12ºs anos:
Quando a Segunda Guerra Mundial explodiu, os indianos negaram-se a participar dela. Com o fim da guerra aumentaram os movimentos populares pela independência. Agravou-se também o conflito entre hindus e muçulmanos, que propunham a formação de um Estado separado da Índia.
Pressionado pelos indianos e desgastado pelo conflito contra o nazismo, o governo inglês reconheceu a independência da região.
Após a Segunda
Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de
influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa
significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de
independência. Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que
reconhecia o direito à autodeterminação dos povos colonizados e que fora
assinada pelos países europeus (os colonizadores).
Importante colônia britânica, a Índia lutou contra os
alemães na Primeira Guerra mediante a promessa de obter dos ingleses a autonomia
política. Porém, com o final do conflito houve repressão violenta a quaisquer
tentativas de emancipação por parte da Índia.
O principal líder indiano, Mahatma Gandhi pregava uma luta
baseada na não-violência ativa e na desobediência civil, por meio do não
pagamento de impostos e pela rejeição dos produtos industriais ingleses e das
leis que discriminavam os indianos em seu próprio país.
O principal partido
de oposição ao domínio inglês na Índia era o Partido do Congresso, fundado no
final do século XIX e liderado por Gandhi e Nehru. Os muçulmanos (24% da
população da Índia na época) eram liderados por Mohammed Ali Jinnah. Esses três
líderes defendiam a não-colaboração com o colonizador inglês.
Quando a Segunda Guerra Mundial explodiu, os indianos negaram-se a participar dela. Com o fim da guerra aumentaram os movimentos populares pela independência. Agravou-se também o conflito entre hindus e muçulmanos, que propunham a formação de um Estado separado da Índia.
Pressionado pelos indianos e desgastado pelo conflito contra o nazismo, o governo inglês reconheceu a independência da região.
A não cooperação com o regime britânico resultou, em 1947,
na independência política. Contudo, o preço disso foi a divisão da Índia em
duas repúblicas: a da Índia, de maioria hindu, e a do Paquistão, cuja maioria
da população é muçulmana. Em 1972, depois de violenta guerra, houve a separação
do Paquistão oriental e ocidental, dando origem à Bangladesh que corresponde à
porção oriental do Paquistão.
Em 1955, vinte e
nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung, capital
da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A
Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na Ásia.
Documento histórico
Os Dez Princípios da Conferência de Bandung:
1.Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.
2.Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
3.Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
4.Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país (Autodeterminação dos povos).
5.Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU.
6.Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.
7.Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país.
8.Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.
9.Estímulo aos interesses mútuos de cooperação. Respeito pela justiça e obrigações internacionais.
10.Respeito pela justiça e obrigações
internacionais.1.Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.
2.Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
3.Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
4.Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país (Autodeterminação dos povos).
5.Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU.
6.Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.
7.Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país.
8.Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.
9.Estímulo aos interesses mútuos de cooperação. Respeito pela justiça e obrigações internacionais.
Abraço!
Provas chegando!
Alunada:
As provas P3 estão chegando! Atentem para os conteúdos já informados em aula...
10ºs anos:
- Invasões dos povos bárbaros na terras do Império Romano do Ocidente - Os Francos (dinastias Merovígia e Carolíngia);
- Formação e consolidação do feudalismo;
- O Renascimento Carolíngio;
- O Tratado de Verdum;
11º anos:
- Iluminismo;
- Independência dos Estados Unidos da América;
- Revolução Gloriosa e Revolução Industrial;
12º anos;
- O Pós-Segunda Guerra;
- A nova ordem mundial: o mundo bipolarizado;
- Tratados e organizações políticas e econômicas da Guerra-Fria;
- Oriente Médio e descolonização da África no período do Pós-Segunda Guerra.
Tirem suas dúvidas, utilizem esta semana para rever conteúdos e abusem do professor como fonte de orientação e informação!
Abraço!
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10ºs anos:
- Invasões dos povos bárbaros na terras do Império Romano do Ocidente - Os Francos (dinastias Merovígia e Carolíngia);
- Formação e consolidação do feudalismo;
- O Renascimento Carolíngio;
- O Tratado de Verdum;
11º anos:
- Iluminismo;
- Independência dos Estados Unidos da América;
- Revolução Gloriosa e Revolução Industrial;
12º anos;
- O Pós-Segunda Guerra;
- A nova ordem mundial: o mundo bipolarizado;
- Tratados e organizações políticas e econômicas da Guerra-Fria;
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