German soldier from ww2. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:German_soldier_from_ww2.png
Aos alunos do 12º ano: segue abaixo o trabalho de fichamento do texto "Nazismo - a grande guerra das raças", dos alunos Matheus Duarte, Matheus Souto, Rodrigo Lowy, Patrick De Simone e Gustavo Kenzo.
A guerra era a concepção política em que todo o nazismo se apoiou. Um objetivo constante para Hitler, que se referia a ela como “eterna”, ou até mesmo “cotidiana”. Os nazistas aceitaram como verdade absoluta que o avanço só vinha com guerra. Eles explicavam que a guerra era o único meio dos alemães ocuparem seu espaço vital de superioridade. Ou seja, para matriz ideológica nazista era vital uma guerra.
Para que a guerra fosse atiçada no coração do povo alemão, era preciso que fosse colocado em suas cabeças que eles eram um povo que estaria sendo oprimido por outro, como os judeus, os russos, etc. Povos estes que eram indicados como inferiores.
Mas como fazer o povo acreditar que estaria sendo oprimido? A táctica de Hitler se baseou em martelar diversas vezes essa concepção falsa nas cabeças dos alemães, até que estes acreditassem. Para isso foi usado inúmera propaganda chamativas que passavam uma mensagem forte, onde o racismo e a necessidade de aniquilação de um suposto “opressor” não se escondiam.
Mas era necessário algo mais implícito também, algo escondido nas mais variadas formas de arte. Pinturas, esculturas, músicas e até mesmo cinema foram usados para manipular e fixar uma ideia de que o povo alemão estava sendo oprimido. Muitas dessas obras ressaltavam Hitler como um líder e como alguém que precisa ser seguido, como na imagem que o mesmo fora retratado como um cavaleiro teutônico, com armadura e bandeira com cruz gamada na mão direita... Fato que não bate com a realidade, já Hitler jamais havia montado a cavalo. Essas obras chamavam atenção para a paixão pela guerra, que Hitler usava como pilar político, e iminência do combate, além de mostrar o perfil narcisista de Hitler.
Tudo isso foi feito para invocar o espírito guerreiro e patriótico alemão, e explicitar a glorificação da guerra e do heroísmo que o nazismo primava.
É interessante perceber que, ao perder a guerra, Hitler retirou tudo que havia falado da superioridade alemã em relação aos outros povos, argumentando que os alemães não estiveram à altura de sua missão, cabendo a vitória ao povo mais forte e decidido, o russo.
Os homens supérfluos
Politica do terror nos campos e na sociedade para produzir um “cidadão-modelo do Estado totalitário”
“finalidade” principal foi perdida (caráter experimental) tornando-se uma máquina de morte.
SA: primeiros campos de concentração (administração irracional e sádica).
SS: antes apenas guarda de Hitler, tornou-se a principal força do exército nazista.
Orientação racional de exploração e destruição física e moral dos seres humanos.
Usavam a violência para forçar o dominado a desejar sua submissão e abandonar sua identidade.
Tinham funções políticas e administrativas (confisco de terras, política de colonização, extermínio de pessoas nos territórios conquistados, setores da economia e administração do país).
Perseguidos: Presos políticos, grevistas e sabotadores; mais tarde também entraram neste grupo: judeus, ciganos, presos comuns, doentes mentais, padres e clérigos, e homossexuais.
Os dominados eram diferenciados triângulo colorido, com objetivo de desmoralizar os diferentes grupos (para haver um rebaixamento de níveis entre eles mesmos e evitar o cooperativismo).
Números: 18 milhões de pessoas passaram pelos campos.
-11 milhões morreram
- 6 milhões eram judeus
Auschwitz-Birkenau foi o “principal” centro de triagem dos judeus (2 milhões mortos) e um dos maiores campos de concentração.
- um complexo industrial foi construído, dirigido pela SS.
"O envenenamento vai crescendo continuamente..."
O Antissemitismo já existia (de forma mais moderada), mas antes o inimigo número um era o socialismo. O Nazismo muda essa ordem.
Propagandas eram eficientes, convenciam as pessoas de que os judeus eram os culpados pelo estado caótico do país.
Imagem destrutiva do judeu: quando comerciante, explorava os trabalhadores e quando operário, incitava os companheiros a entrar em greve.
A violência era encorajada pelas autoridades (assim não ficavam com sentimento de culpa, aliás, achavam que estavam certos).
Os comandados submetiam-se prazerosamente às autoridades. Eles as tinham como inquestionáveis.
A história da Alemanha passa a ser contada como um mito.
Hitler acreditava que era preciso haver a morte da raça impura para q ela não viesse a contaminar/prejudicar a raça pura no futuro.
Se a Alemanha não ganhasse a guerra o povo alemão deveria ser destruído e também deveria destruir tudo: contabilidade bancária, silos, fábricas, fazendas. Tudo isso era chamado de política "terra arrasada".
O direito a morte das pessoas da raça impura foi tirada delas por Hitler.