segunda-feira, 19 de março de 2012

Constantinopla e a Santa Sofia

Vista do lado europeu da atual Istambul, na margem esquerda do Estreito de Bósforo. Ao centro, a Catedral de Santa Sofia.

Olá meninas e meninos,

Começamos na semana passada a estudar o Império Bizantino e, como prometi, aqui vão algumas palavras e imagens para tratar deste conteúdo:

Constantinopla, centro político, religioso e econômico do Império Bizântino, é uma cidade cosmopolita. Nela, circulam mercadores e artesãos de diversas partes do mundo. Suas construções, como o palácio imperial, a catedral de Santa Sofia e o hipódromo (onde havia corridas de carros, caçadas simuladas, encenações dramáticas, torneios de cavaleiros) organizavam a vida da população da cidade, que no seu apogeu chegou a ter quase um milhão de habitantes.
Constantinopla é o oposto do que acontece na Europa ocidental cristã que, durante o feudalismo, vive o abandono das cidades, do comércio e da moeda.
As cidades vão ser importantes objetos de estudo no nosso curso de história. Espere um pouco... Ao avançarmos no tempo, veremos as cidades renascerem na Idade Média. Elas serão inovadoras, produzirão alguma igualdade e uma grande festa de trocas de todos os tipos. Assim como esta Constantinopla, que foi capital do Império Bizantino até 1453.
O historiador Jacques Le Goff, acredita que há mais semelhanças entre a cidade contemporânea e a cidade medieval do que entre a cidade medieval e a antiga.


Santa Sofia é a obra prima arquitetônica do imperador Justiniano. Veja abaixo, imagens e detalhes desta verdadeira obra de arte. Nos dias de hoje, Santa Sofia é um museu aberto a visitação; as orações islãmicas são feitas na Mesquita Azul construída a algumas centenas de metros dali.



A cúpula da igreja tem 31 metros de diâmetro e está suspensa a 54 metros de altura. Uma obra de engenharia fantástica e de rara beleza. A grandiosidade da Catedral reflete o que foi o Império Bizantino e sua importância na correlação de forças complicada durante a Idade Média. Principalmente se pensarmos nas implicações e enfrentamentos entre a Igreja Cristã Ortodoxa Grega, a Igreja Católica Apostólica Romana e o Islã, a partir do século VII depois de Cristo. A seguir uma visão exterior da Catedral de Santa Sofia num fim de tarde. Note que ao redor da igreja foram erguidos minaretes. Essas torres são um símbolo da cultura islãmica.



É isso. Dúvidas, perguntas, questionamentos são sempre muito bem-vindos.
E se você quiser ver mais imagens da Catedral de Santa Sofia, os links abaixo têm vídeos e fotos...

http://www.youtube.com/watch?v=6499FzOUXO4

http://www.youtube.com/watch?v=JrKZNBl8cTY&feature=related

http://natgeotv.com/pt/estruturas-antigas/galerias/basilica-santa-sofia-istambul


Clica e vai!

Abraço e boa semana!

16 comentários:

Júlia disse...

Adorei! As imagens são lindas!
Antes não tinha entendido muito bem quando você tinha nos perguntado: "Qual a diferença entre Constantinopla e a Europa ocidental Cristã?" ou algo do gênero. Ao ler o trecho: "Constantinopla é o oposto do que acontece na Europa ocidental cristã que, durante o feudalismo, vive o abandono das cidades, do comércio e da moeda." Pude me recordar do que já falamos anteriormente, e consegui responder a sua pergunta mentalmente. Entendi melhor agora esse conteúdo!

Júlia Guyer 7ºF (=

Anônimo disse...

Professor Helio oque vem a ser cosmopolita? Grato,João Pedro Novazzi,7º ano A

Anônimo disse...

Obrigado por mais uma curiosidade.João Pedro N. 7ºA

Helio de Moraes, Professor de história. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Helio de Moraes, Professor de história. disse...

Olá João Pedro,

Uma cidade cosmopolita é aquela que por muitos motivos recebe abertamente pessoas de todo o mundo. Para fazer um paralelo nos dias de hoje podemos dizer que Nova Yorque, São Paulo, Amsterdã, entre outras, são cidades cosmopolitas.

Abraço e obrigado por escrever!

Helio de Moraes, Professor de história. disse...

Olá Júlia Guyer,

Que bom que o post fez sentido para você! Obrigado por escrever dizendo que o blog foi útil. Isto é o que me anima a escrever...

Abraço!

Anônimo disse...

Tudo faz sentido agora... assim como a Júlia, eu não tinha entendido muito bem o conceito da diferença entre Constantinopla e a Europa Ocidental Cristã, mas graças ao trecho apresentado no Blog, agora pude entender melhor, e organizar as ideias juntando o que aprendemos em aula e o que foi dito nesse post. Gostei muito das imagens da catedral, das torres e do lado europeu de Istambul.
- Ricardo Barbosa, 7ºE.

Helio de Moraes, Professor de história. disse...

Olá Ricardo,

Bom saber que as ideias estão ganhando sentido... Constantinopla é lugar de passagem das riquezas vindas do Oriente; é o limite entre a Europa e a Ásia; controla o Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mediterrâneo; mantém sua vocação de cidade, ou seja, de ser um importante centro de trocas comerciais.
Obrigado por aparecer. Venha sempre!

Abraço!

Anônimo disse...

ola professor as imagens são ótimas,ainda mais a primeira e não estou com nenhuma duvida

Gabriel Garcia 7A

Anônimo disse...

Eu que agradeço Helio Ass:João Pedro N,7ºA!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Helio bem bacana essas imagems,a historia tambem é bem legal pude entender até melhor do que na aula,até a aula de amanhã

João Antonio 7C

Anônimo disse...

Helio,
Gostei muito deste post
pois me ajudou a comprender melhor a matéria sobre o império bizantino e a amplificar meus conhecimentos sobre ele.
Achei as fotos maravilhosas, não pensei que fosse tão bonito assim é uma obra de arte mesmo!!!
sabrina 7anoE

Anônimo disse...

Oi, Hélio!
É a Paola do 7o D.
Eu ainda estou com uma dúvida ainda nesta matéria sobre o Império Bizantino.
A minha dúvida é sobre aquela segunda questão, que você nos mandou escrever no caderno... "Identifique quais problemas existem em ser um estado Teocratico e por que há disputas internas pela poder no Império Bizantino".
Não entendi ainda essa pergunta...
Gostaria que amanhã, quarta ou sexta (os dias antes das provas, que são terça e quarta-feira da semana que vem)você fizesse uma pequena revisão e me explica-se essa questão. Ok?!
Como digo pro Giba:"Boa noite e sonhos com os anjos" kkkk!!!
Tchau!

Gabriela do 7ºC disse...

Helio,
gostaria de te pedir que faça um post sobre o Império Bizantino ou,se ele já existe,por favor me localize com relação à isso.

Gabriela Leite,7ºC

Gabriela Leite disse...

Oi Helio...de novo...
Desculpe-me...Já localizei o post! Obrigada!
Gabi. (7ºC)

Anônimo disse...

Geovanna Lima n°7 7°h
A Ditadura Militar
Primeiramente, a ditadura militarfoi um regime do governono qual o poder era rigorosamente controlado pelos militares, no Brasil.
O regime só se caracterizou no Brasil pela falta de democracia, direitos constitucionais.
A ditadura militar se iniciou em 1964 e se findou em 1985.
Logo em seu início, os professores só podiam dar aula de terno e gravata, as professoras de conjunto social; Já os alunos (as) tinham que ir de uniforme completo que era calça azul-marinho, sapato e meia preta, camisa de gola branca, e as meninas a mesma coisa, caso esfriasse, ou no lugar da calça, uma saia bem comportada.
Em uma entrevista, César Leite, em uma terça-feira, 14 de feveireiro de 2012, ás 21h44, contou como foi a sua infância durante o regime militar.
O obrigatório era todo mundo saber cantar o Hino Nacional, os militares comunicavam aos responsáveis e exigiam uma explicação. Enfim em sua escola, por capricho, o Hino Nacional era cantado duas vezes: na entrada e no recreio. Na semana da pátria, cantava-se o Hino da Independencia e também havia a solenidade do Hino á Bandeira; isso acorria pelo menos na presença de cinco ou seis oficiais das forças armadas.
Nessa época, ter um telefone era só para ricos, quase ninguém tinha, não tinha nas escolas,funcionava tudo como devia ser de acordo com a nossa Bandeira Nacional:nossa primeira lei ” Ordem e Progresso”,devia ser obedecida de pé a rabo.
Os alunos deviam ser esforçar para terem boas médias;quando recebiam seus boletins,deviam levar aos responsáveis para serem assinados e trazidos no dia seguinte.
Nesse tempo, o professor era sinônimo de mestre que devia ser respeitado.
Se hoje falamos o que queremos, voltamos para casa a hora que queremos,devemos ás pessoas que foram censuradas, perseguidas,e também aos seus parentes queaté hoje pode não ter notícias de amigos e familiares que morreram na ditadura.