Olá turma,
A Reforma repercute ainda hoje. O passado não nos é acessível, mas o representamos construindo uma memória. A memória é uma produção cultural. E podemos chamar a intervenção abaixo, feita por um artista, de cultura material. Nosso curso de história tem a preocupação de lidar com essa intervenção, por que ela é também uma representação da história. Uma aproximação que buscamos fazer do nosso passado.
Cerca de 800 estatuetas coloridas de Martinho Lutero estão aparecendo na cidade de Wittenberg, no leste da Alemanha, onde há quase 500 anos ele se voltou pela primeira vez contra a Igreja Católica, dando origem à Reforma Protestante.
As peças de plástico têm 1 m de altura e vêm nas cores vermelha, verde, azul e preto. Elas são criações do artista Ottmar Hoerl, e se destinam a substituir uma estátua de Martinho Lutero que fica na praça principal da cidade, mas está em reforma.
A instalação atraiu a ira de alguns teólogos protestantes, para quem as estatuetas zombam dos feitos de Lutero. Em 2009, o artista já havia causado polêmica ao criar 1.250 anões de jardim com os braços estendidos numa saudação nazista.
Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/800-estatuas-de-martinho-lutero-lembram-reforma-protestante-20100811.html
domingo, 15 de agosto de 2010
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5 comentários:
Oi Hélio,
Eu li o texto e gostaria de saber onde foi que você achou essa noticia, pois gostaria de saber mais detalhes sobre tal.
Ficou muito bom o texto e eu gostaria de saber se você acha que essas estatuetas foram feitas com tom de sarcasmo, de sombar com o enti estorico, ou com o objetivo de protesto. Verena 7°F
Oi Hélio.
Gostei do texto, achei interessante, mas qual é a relação das cores que estão pintadas as estátuas?
Marcela Giovana Garbi Scocca
7° Ano D.
OI HÉLIO,
Gostaria de questionar : e a minha dúvida é : o que significa essa imagem desse post ?
Olá Verena,
Abaixo do texto há indicação da fonte. Copie o endereço na barra do seu navegador para localizar a notícia original.
Sobre a intenção do autor da obra de arte é difícil saber, mas trata-se de um artista provocante que trabalha temas polêmicos...
Abraço,
Helio.
Olá Luiza,
Trata-se de uma obra de arte e, portanto, a interpretação é livre. Há quem veja uma homenagem ao Lutero, há quem possa ver a banalização da figura do ícone da Igreja Luterana.
De qualquer forma, a notícia faz referência a um processo histórico que muito nos interessa.
São objetos que passam a fazer parte da cultura material sobre a Reforma.
Abraço,
Helio
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