segunda-feira, 25 de março de 2013

Periodização do Egito Antigo

Olá alunos do 10º ano,

Escrevo para que possamos ter, de forma bastante clara, uma periodização referente ao Egito Antigo.

Fonte: http://tempodoshomens.blogspot.com.br/2010/07/periodizacao-do-egito-antigo.html


Antigo Império (3200-2300 a.C.)

Capital administrativa – Mênfis – prosperidade – escravos conquistados em guerras, porém há poucos conflitos.

Obras de drenagem e irrigação – desenvolvimento da agricultura.

Faraós – Quéops, Quéfren e Miquerinos – construção das pirâmides de Gizé, nas proximidades de Mênfis, além da esfinge que teria a face de Quéfren. A esfinge, localizada em Gizé, nas imediações da cidade do Cairo, seria a guardiã das pirâmides.


Dimensões: 250 metros de lateral, 160 metros de altura, cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra, cada qual pesando 2,5 toneladas. Trabalho de 100 mil homens (enorme maioria de escravos) durante 20 anos.

Havia uma elite que recebia privilégios e se tornou poderosa, enfraquecendo o poder dos faraós e outros povos invadiram o Egito colocando fim ao Antigo Império.
Médio Império (2100 – 1780 a.C)
Período de centralização política e relações comerciais com fenícios, sírios e cretenses.
A invasão dos hicsos, mais fortes militarmente, marcou o fim do Médio Império.
Novo Império (1580- 1090 a.C.)
Expulsão dos hicsos – período de expansão e militarismo. O faraó Tutmés III conquista a Núbia (atual Sudão), Etiópia, Palestina, Síria e Fenícia. Suas campanhas de guerra foram imortalizadas nos baixos-relevos esculpidos nas paredes do templo de Amon, em Carnac.
Por volta de 1375 a.C., o faraó Amenófis IV desenvolveu a primeira concepção monoteísta da história da humanidade, instaurando o culto ao deus Áton, simbolizado pela imagem do disco solar. O faraó adotou para si o nome de Aquenáton, que significava “servidor de Áton”. Mas a ideia monoteísta teve pouca duração entre os egípcios e, após a morte de Aquenáton, os sacerdotes restauraram o politeísmo.
O Egito foi conquistado pelos assírios, em 670 a.C.
Em 525 a.C. o Egito foi conquistado pelos persas.




O poeta da Revolução!

Aos alunos do 12º ano,




E todo
este exército aguerrido,
vinte anos de combates,
não batido,
eu vos dôo,
proletários do planeta,
cada folha
até a última letra.


O poeta russo Vladimir Maiakovski que viveu durante a Revolução Bolchevique de 1917 na Rússia, é um dos grandes artistas de seu tempo. Com versos e composições audaciosas, escreveu poemas próprios para a declamação em reuniões públicas, colocando abaixo as tradições literárias e a cultura burguesa, sonhou fazer a nova arte futura, à altura da revolução que via acontecer.
Maiakovski e sua geração deixaram os círculos acadêmicos, os museus e os cafés e foram para as ruas, as praças e as fábricas de Moscou levar uma poesia completamente inovadora àqueles que lutavam dia-a-dia pela revolução. Maiakovski ao lado de poetas e artistas de vanguarda como A. Rodchenko seguiam a máxima “não há conteúdo revolucionário, sem forma revolucionária”, assim embora fosse recitar sua poesia para os operários e soldados bolcheviques, recusava-se aceitar as fórmulas poéticas já conhecidas, os esquemas e temas desgastados “ao gosto do público”. Para Maiakovski a revolução em curso, ou seja, um novo conteúdo que despontava no horizonte, exigia uma nova forma, novos padrões estéticos.
Da mesma maneira que buscava uma nova forma, queria que sua poesia não cantasse a vida apenas, mas que antes de tudo a transformasse. Assim, acreditava que sua poesia não seria apenas mais um estilo literário. Seria um novo modo de se fazer poesia, na medida em que seus versos deixariam de representar a vida, sendo eles mesmos um marco da nova vida.


Fonte: http://www.corodecarcaras.org/te090211a.html

 

terça-feira, 19 de março de 2013

Aventurar-se é preciso!

Para os alunos do 11º ano,
 
Fonte: http://mariliacoltri.blogspot.com.br/2012/08/grandes-navegacoes-e-expansao-maritima.html

Os italianos tinham a tradição. Eram navegadores há muito tempo, seus pilotos e mapas eram muito respeitados. Mas os portugueses e espanhóis é que foram "empurrados" em direção ao Atlântico.

O caso de Portugal é emblemático: expandiu-se devido à pobreza agrícola! Na agricultura vivia apenas da produção de vinho e azeitonas, isto porque não havia muito mais o que fazer em suas terras pouco férteis.

Havia, além da produção de sal e a pesca, uma nobreza persistente, ambiciosa e ávida por uma solução para a falta de terras. O comércio com as Índias transformou-se no alicerce da economia do Estado Moderno português. As dificuldades para manter este comércio, desde a tomada de Constantinopla pelos turcos, era um problema de difícil solução.

A saída foi então o Atlântico e as aventuras marítimas...

Do que você leu e estudou até aqui, é possível se aventurar e nos dar mais alguma informação sobre as Grandes Navegações?

Exemplo de mapa conceitual

Para os alunos do 12º ano,

A imagem abaixo é um exemplo de mapa conceitual sobre a Revolução Russa, de 1917.

Um mapa conceitual é uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento em um conjunto de conceitos, construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes.


Um bom exercício é tentar reproduzir o mapa conceitual de memória. Assim, você será obrigado a estabelecer relações mentais entre uma proposição e outra. As proposições, em um mapa conceitual, são as expressões que estão dentro de "caixas", ligadas por setas ou frases de ligação.

Vamos lá. Faça tentativas. Bom trabalho!

Uma narrativa sobre as Grandes Navegações


Olá alunos,
 
O texto abaixo, é resultado de um exercício que pretendeu utilizar fatos históricos para a produção de uma narrativa ficcional sobre a época das Grandes Navegações. A produção não sofreu alterações de minha parte e trata-se de uma escrita de autoria da aluna Betina Reimer Bradfield, do 11º ano.
 
Expansão Marítima
 


      

     Agora já não se falava mais tanto sobre a Revolução de Avis, ocorrida em 1385 em Portugal, onde houve, pela primeira vez, um Rei com poder sobre a nobreza e a ter uma aliança com os burgueses. A aproximação entre a monarquia e os burgueses se tornou algo comum. O rei estava com o poder absoluto e tinha uma aliança com os burgueses, que pagam impostos para este em troca de seu apoio comercial. O rei já havia enviado vários navios à África e incentivado a criação e a manutenção de colônias. As pessoas, agora, em 1498, já haviam até se acostumado com a notícia da tomada de Ceuta pelos portugueses em 1415, que fora considerado o marco inicial da expansão marítima.
      João estava se despedindo de sua esposa, pois, agora, um navio comandado por Vasco da Gama iria finalmente alcançar as Índias. Os navios enviados anteriormente haviam alcançado pontos cada vez mais distantes do litoral da África. O último navio, comandado por Bartolomeu Dias, havia alcançado o extremo meridional da África, demonstrando a existência de uma passagem para outro oceano, o Índico.
     A esposa de João, Rafaela, chorava desesperadamente, enquanto João tentava acalmá-la dizendo que tudo ficaria bem e que ele voltaria com vida. Ele dizia isto para tentar convencer a si mesmo, pois todos sabiam que a probabilidade de morrer na viagem, devido aos perigos desconhecidos do mar, problemas de higiene e má alimentação era muito grande.
    João e Rafaela eram pessoas humildes, Rafaela dona-de-casa e João um soldado. O cotidiano deles em Portugal era sofrido, mas nada comparado aos dramas vividos a bordo. Rafaela estava muito triste, pois havia acabado de descobrir que ela e João teriam uma criança, e não estava preparada emocionalmente, nem financeiramente para tal presente.
     Sem dúvida o comércio no último século havia aumentado significativamente, vários navios haviam voltado com diversas mercadorias e Lisboa era um importante entreposto comercial. Sem falar na instalação de feitorias na costa da África, onde os portugueses realizavam o périplo africano em busca de uma nova rota para chegar às Índias. Também fora com essas instalações que começara a escravidão.
Porém, apesar de tudo isso, o enriquecimento do reino português era apenas aparente. Além de contar com escassos recursos humanos e materiais, era dependente financeiramente em relação a outros centros. Assim, o lucro vindo do processo de expansão marítima acabou sendo transferido, portanto, para outros centros europeus como Holanda e Itália, devido a essa dependência ou gastos pela Coroa.
     João e Rafaela se dirigiram ao porto de Lisboa, onde os navios de Vasco da Gama iriam partir daqui há pouco. Os dois deram um último abraço apertado e, de dedos cruzados, João prometeu a Rafaela que daqui a pouco estaria de volta.
     Já fazia muito tempo que João estava fora, a barriga de Rafaela estava, agora, bem aparente.  Finalmente, voltaram os navios de Vasco da Gama com a incrível notícia de que haviam descoberto a costa oeste da Índia, e que a Espanha havia o feito logo depois, tornando-se a segunda monarquia europeia a fazê-lo.
     Rafaela esperava ansiosa no porto, mas nada de João aparecer. Ela não se conformava que algo pudesse ter ocorrido com ele. Quando começou a escurecer ela resolveu, destruída, voltar para casa.
     Dois anos depois, partiu a primeira grande frota destinada a fazer comércio com o Oriente, comandada por Pedro Álvares Cabral. Rafaela, com seu filho no colo, observava com tristeza a despedida de casais no porto. Quando os navios voltaram, viera a notícia da chegada ao litoral do novo continente, na costa do território que viria a ser o Brasil, junto com a notícia de que mais esposas estavam viúvas.



                                                   
Betina Reimer Bradfield, 11ªA.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Estudar. Como eu começo?



Olá alunos do Ensino Médio,

Podemos começar este espaço de conversa esquecendo diferenças ligadas a qualquer relação de poder que se queira estabelecer: somos todos estudantes! É muito interessante que possamos preservar em nós essa qualidade que nos coloca no movimento de pensar.

A seguir, relaciono algumas formas de estudar história. Não é nada inovador, mas pode orientar o olhar para que ele esteja atento às informações e reflexões que querem nos escapar.

Vamos lá:

Longe de ser uma disciplina voltada para o passado, sem conexões com o presente, a História tem como pré-requisito fundamental a imersão nas questões que afetam os seres humanos. É a ciência dos seres humanos! Porém, pode ser preciso olhar para o passado para entender como as coisas funcionam nos dias de hoje. Se fizermos isso encontramos uma função para a História que nos é útil e essencial.
Esse olhar para o passado é uma leitura. Ler é mais importante do que qualquer coisa, pois dá valor a palavra e não existe nada fora das palavras. O que não pode ser dito não existe! Ao nos convencermos desta verdade estamos prontos para ler e estudar. Estamos aptos para aprender.


Vamos aos conteúdos, exercitando habilidades importantes como ler e produzir textos:


● Leia os textos separando-os em tópicos. Não tente ler um capítulo inteiro para então decidir o que fazer com ele.


● Produza pequenos textos que signifiquem o que você acabou de ler. No começo pode parecer difícil, mas ao repetir este exercício tudo parecerá mais simples.


● Procure nos textos relações de causa e efeito, identificando as razões que foram determinantes para que os eventos acontecessem de uma forma especifica.


● Ao identificar uma causa você está pronto para escrever um texto explicativo. Isto é, você pode dizer por que algo aconteceu e como aconteceu.


Na maioria das vezes as questões de História vão até aqui. Pedem para você explicar como e por que um processo histórico ocorreu.

Questões mais elaboradas podem solicitar que você relacione eventos distintos, ou ainda podem pedir que você avalie, julgue e analise as posturas e ações daqueles que fizeram a história. Nesses casos pode ser necessário:


● Organizar os fatos históricos, reconhecendo o que é mais relevante.


● A partir do que teve mais importância, é preciso escrever um texto que será uma síntese do que foi lido.


● O resultado nesses casos é uma reorganização que apresenta novas hipóteses, defesas de pontos de vista, argumentos e ideias. Este é um texto de autoria que diz muito do que o aluno aprendeu sobre os conteúdos trabalhados.
Para concluir, lembro que este é um espaço de conversa, de troca de informações e ideias. Se ao tentar aplicar o que você leu aqui surgirem questões, dúvidas ou observações que você queira compartilhar é só escrever...
Abraço!